Desde dia 21 de Janeiro mais de 50 observadores de várias organizações norueguesas foram expulsos pelas autoridades marroquinas de várias cidades do Sahara Ocidental e sul de Marrocos.
O reino Alauita quer vender a imagem de um país desenvolvido, moderno e democrático mas a realidade é muito diferente, o reino parece ser incapaz de sair da sua mentalidade mediaval e totalitária.
Hans Inge Alander e Diego A Vaula Foss, observadores da organização norueguesa Changemaker, foram expulsos do Sahara Ocidental pelas autoridades marroquinas na noite de 25 de Janeiro e ficaram retidos no aeroporto de Casablanca, sem comida nem água.
Os dois observadores não tinham bilhete de regresso para o seu país desde Casablanca visto que pensavam regressar a partir de Agadir.
Ambos estiveram como observadores internacionais no julgamento dos presos politicos saharauis de Gdeim Izik, acreditados pela Fundación Sahara Occidental.
A deportação do Sahara Ocidental aconteceu, uma vez que, de acordo com a polícia, tinham pouco dinheiro, e que os multibancos na cidade não estavam a funcionar.
Em Casablanca, a dupla foi recebida pela polícia marroquina.
“Fomos despachados para Casablanca e disseram-nos para deixar o país o mais rápido possível”, escreveu Foss ao Comitê de Apoio da Noruega ao Sahara Ocidental.
“Daremos mais informações quando não estivermos cercados pela polícia” disseram.