Na net, um amigo aparece e desaparece com a mesma emoção que causa uma bola de sabão. Só que o google fica baralhado
Sou mau faissebuqueano e essa displicência perante as redes sociais traça-me um perfil que o google custa a engolir. Outra coisa que dribla os mais sofisticados algoritmos e filtros é que eu considero todo o mundo como sendo do meu “interesse” e isso confunde o algoritmo. O google desconhece a palavra “interessante”, para o filtro o que conta é a palavra “amigo”.
Talvez por isso, quando entro, quase nunca cumprimento e quando saio, nunca me despeço.
Se no blogger acham que tenho 400 amigos, esqueçam. O que tenho é a seguir-me 400 pessoas interessantes.
Se no faissebuque tenho 998 amigos, esqueçam. O que tenho é essa imensa massa de gente que um dia resolveu bater-me à porta e eu abria-a. Depois não fui a casa deles e isso baralhou o algoritmo.
Contudo, sou amigo do meu amigo, mas o google não tem nada a ver com isso…
Artigo publicado originalmente no blog Conversa Avinagrada