Em comunicado enviado às redações, a Distrital de Leiria do BE faz saber que em resposta às perguntas que formulou ao Governo, este afirma que “os valores despendidos pelo CHO na contratação de recursos humanos através de empresas de trabalho temporário (ETT), passaram de cerca de 7,4 milhões de euros em 2014 para 10,2 milhões em 2015″, o que representa um acréscimo de 38% nas despesas nesta rubrica.
No comunicado é ainda referido que “o número de trabalhadores subcontratados passou de 208 para 280″ o que corresponde a um aumento de 35%”. Estes valores estão expressos no Relatório de Actividades do CHO de 2014, e na resposta do Governo.
Pode-se ler ainda que “o crescimento da subcontratação e da precariedade no CHO é prejudicial para a qualidade dos serviços prestados aos utentes”, mas que esta situação “representa também uma situação financeiramente desfavorável para as contas do CHO”.
O BE Leiria acrescenta que a situação, descrita no Relatório de Actividades de 2014 do CHO, implica o reconhecimento, por parte da Administração quando escreve:
« (…) assume um peso significativo o recurso à contratação de serviços médicos e de outros profissionais de saúde através de empresas de prestação de serviços, que se apresenta como a única forma possível de colmatar a carência em recursos humanos (…) e que acarreta um custo acrescido significativo para a instituição, uma vez que não lhe é permitido legalmente recorrer à tradicional figura do contrato de trabalho a termo. »
Neste documento enviado para a comunicação social o BE salienta que “Importa que o Governo divulgue o prometido relatório sobre a precariedade no Estado e que tome todas as medidas necessárias à regularização dos direitos em falta destes trabalhadores, possibilitando a sua integração nos quadros dos hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche.”
