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João de Sousa

Quinta-feira, Abril 25, 2024

A Le Pen a minha Pen a porrada no futebol a porcaria do sarampo o rapaz canguru e o peixe podre da Consolação

Guida Masco
Guida Masco
Uma personalidade conhecida que prefere o anonimato

Damos continuidade à publicação da Nova Guidinha da autoria de uma figura pública que por razões relacionadas com a manutenção do seu frontespício preferiu o anonimatoPois não sei se vos diga se vos conte era eu miúda e quando a gente dizia vamos limpar o sarampo àquele ou limparam-lhe o sarampo nem falávamos de vacinas íamos às fuças do gajo ou da serigaita e lá vai disto que amanhã a Le Pen pode ganhar e já dizia o meu trisavô que era padre antes pecar que promover o pecado e pecou que se fartou acho que tive 14 tia e tios todos parecidos com ele e nenhum apanhou a vacina do tétano nem outra e não se fala mais nisso e depois a vacina volta agora à discussão senhoras que me leem não acredito que estamos a voltar à Idade Média onde só havia Clero e Nobreza e o raio dos povos que morriam como se fossem focas no Canadá mortas à moca e por falar em moca acho que um rapaz da Austrália tipo canguru andou aos saltos meteu-se num automóvel sem carta nem um só australiano que desse conta do catraio e conduziu mil e trezentos quilómetros a fugir a qualquer controlo e vigilância  isso só em gasolina é uma despesa e eu até ando a economizar para ir à terra enchi-me de inveja sacana do puto que deve ser menor e vacinado e se se despistava limpava o sarampo a alguém raios aquilo da vacina não me sai da cabeça pode salvar-se uma vida com uma única pica já no futebol partem-se as cabeças por menos e os dirigentes que nunca foram vacinados pelo menos ainda não levaram um bom murro na boca ou como se diz na minha terra ainda não lhes limparam o sarampo andam a voltar a malta uns contra os outros e isto é uma terra de miolos moles amanhã anda tudo a matar-se eu sempre que vejo as notícias faço cara feia cá em casa até dizem volta ao normal que pareces a Leal ao Coelho a da saia de coiro e até vi aquilo do peixe podre na Consolação se calhar era só para vender o programa mas ele há podres em todo o lado basta ir aos bancos basta ver na política é igual e basta dar um grande jantar de família às vezes o natal parece a aviação israelita por cima da Cisjordânia em especial quando a conversa resvala para o sexo a política as drogas o futebol e para o noivo da tia Alzira que tem menos 30 anos do que ela e parece um daqueles alimentos só com calorias positivas como os textos sagrados que guardo na minha Pen que por acaso e por causa da outra descorada francesa vou passar a chamar Mélenchon que eu sou toda ou quase toda Parti de Gauche e ponto final

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