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João de Sousa

Quinta-feira, Abril 25, 2024

Marcha reúne mulheres e homens

Marcha das mulheres

Tudo começou quando Teresa Shook, uma advogada aposentada residente no Havai, criou a ideia da “Women’s March on Washington”. Logo após a eleição de Trump, a 8 de Novembro, através de um evento no Facebook, surgiu um movimento de indignação em relação ao recém-empossado presidente norte-americano, por ter proferido declarações misóginas enquanto candidato.

Segundo a revista “New Yorker”, quando a promotora do protesto foi dormir, perto de meia centena de pessoas tinham aderido ao evento. Quando Teresa Shook acordou, mais de 10 mil tinham manifestado interesse em participar na marcha.

A concentração foi marcada para o “day after” à tomada de posse de Trump, porque segundo as organizadoras, é necessário “deixar uma mensagem clara” de cartão vermelho. A “Womens’s March on Washington” promete receber de braços abertos mulheres e homens – de todas as idades, raças, orientações sexuais e nacionalidades, e todos aqueles que se tenham sentido hostilizados durante a campanha para a presidência norte-americana.

Foram várias as celebridades que se apressaram a confirmar a sua presença na capital dos EUA. Entre elas, as atrizes Kate Perry, Uzo Aduba, Danielle Brooks, America Ferrera, Scarlett Johansson e Julianne Moore; ou a cantora Fiona Apple, que também compôs uma canção que servirá de “hino”. No manifesto, as participantes reclamam a defesa dos seus direitos, da sua segurança e das suas famílias, assim como “o reconhecimento da diversidade vibrante das comunidades que são a força do país”.

Em defesa da liberdade e da igualdade

Marcha da mulheres contra Trump Repentinamente, a Marcha das Mulheres ganhou cada vez mais interessados e conquistou o entusiasmo mundial. Não só em várias cidades dos EUA, mas um pouco por todo o mundo, são esperados milhares de manifestantes. Arábia Saudita, Iraque, Myanmar ou Nigéria também têm protestos agendados.

Inserida na campanha “Parar o assédio, construir a igualdade”, os manifestantes pretendem contestar os valores que Donald Trump e a sua administração personificam

Em Portugal, a “Marcha das Mulheres Não Sejas Trump”, organizada por uma rede de activistas feministas, tem concentrações programadas para seis cidades: Angra do Heroísmo, Braga, Coimbra, Faro, Lisboa e Porto. Inserida na campanha “Parar o assédio, construir a igualdade”, os manifestantes pretendem contestar os valores que Donald Trump e a sua administração personificam.

Para mulheres e homens, sair à rua em defesa da liberdade e da igualdade é o objetivo da Marcha mundial. Contra a misoginia, o racismo, a xenofobia, a homofobia, o classismo, em defesa do ambiente, da igualdade de direitos entre todas as pessoas, independentemente da sua origem, religião, orientação sexual, estatuto económico e género – são os valores que movem os participantes portugueses.

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