Ding Dong, essas coisas do amor, só a ciência desse amor pode transformar as pessoas em inocentes, em ding-dongues.
Não queiras saber de mim
Porque eu estou que não me entendo,
Dança tu que eu fico assim.
Hoje
Eu não me recomendo
Eis o Rui Veloso a dar um saltinho ao Bar dos Canalhas e depois um saltinho ao palco e depois três «encores» a este tema.
O rapaz que pelo aspecto não deveria ir muito além dos 25 anos pensando na «sua» Katarina enviou-lhe uma mensagem dando-lhe conta de onde estava e que onde estava saber-lhe-ia bem saber como ela estava, se ria ou chorava, esses ding-dongues que mexem por dentro dos humanos. E trocaram mais duas mensagens a morderem-se devagarinho um ao outro.
Ela:
E num momento…
O meu sorriso…sei lá.
Não é muito, nem bom, nem mau, mas é para ti.
E está aqui, estampado na minha cara que agora do nada sorrio a um pensamento embora imaginando-te nesse antro de aventureiros nocturnos.
Estarás bêbado?
Sóbrio?
Dançarás?
Na dúvida…bom dia.
Ou boa tarde.
Ou bom fim de semana.
E um sorriso teu.
Sorrirei a cada sorriso teu.
E assim também terei um bom fim de semana.
Katarina
Ele:
Às vezes não sei como tratar-te. Se como mulher se como uma planta.
És um enigma.
Eu, pobre de eu, já estou sem imaginação. Foi-se essa força misteriosa. Estou como o Rui esteve a cantar, não recomendável.
Aguardo pela tua coragem em estar comigo.
Pode ser que ela, a imaginação e a vontade de dançar, regresse.
Agradeço o teu sorriso, e já agora, se puderes, diz-me a que sabe a tua boca.
Ah! Outra coisa, fui ao registo civil e adoptei, adaptando, outro nome, que se subscreve pela primeira vez agora para ti, cá bem no fundo de um copo de gin.
Fins do Lago.
O amor até torna velho um menino.