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HomeOpiniãoA vida não é um absurdo

A vida não é um absurdo

A vida, em teoria, é um direito inalienável; em sínteses académica, é o resultado de acasos e circunstâncias; em concreto é um ciclo de transformação de matéria num período distinto ao alcance das capacidades desenvolvidas pelo Ser Humano nomeadamente na liderança desses mesmos ciclos.

  • 24 Junho, 2020
  • António Fernandes, em Braga
  • Posted in Opinião
  • 3

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A vida é um exercício complexo pelas variáveis implícitas e a sua articulação com o meio onde a independência individual é um ato impossível de praticar em face da interdependência partilhada e de articulação coletiva o que condiciona todos os seus atos inclusive o de pensar uma vez que o pensamento é o resultado do conhecimento e seu efeito consentâneo direto e indireto revelador da regulação do comportamento incondicional aprendido ao longo do seu percurso mas também do comportamento social imposto pela articulação objetiva da subjetividade dispersa dos condicionalismos diversos já existentes à data e em curso corrente sempre na perspetiva do acompanhamento indutivo do futuro.

Ninguém é o que quer ser ou faz o que lhe apetece fazer só porque o quer na justa medida em que o querer também resulta de uma engrenagem mental onde a acutilância dos seus sensores desperta todas as componentes interativas, ativas e reativas, para as sensibilidades resultantes mais incisivas com predominância seletiva. Tal e qual o não querer ou, a indiferença, tão só porque o desconhecido não existe para a mente. Não é possível querer ou não querer algo que se ignora. Nem tão pouco o que se conhece num meio em que a relatividade comparada constrói a razão por que se rege. E, a razão, é o somatório do comumente aceite.

Há no entanto um conjunto de instintos genéticos propulsores de conduta de adaptação e de ajustamento ao elementar instinto de vida no ato de sobrevivência que torna a vida em um bem palpável; incondicional; insubstituível; onde o indivíduo inserto num coletivo de que é originário passa a elemento de entrosamento abrangente de raiz matricial, em sociedade, onde os valores comuns se sobrepõe, culminando numa regra basilar: não há insubstituíveis. Também vulgarizada por: “de insubstituíveis estão os cemitérios cheios”; “rei morto, rei posto”; e outros ditos populares, obrigando também por esta via a conjugação de esforços na senda da concretização de um desígnio sempre suspenso por estar em permanente reforma global: as civilizações abrangentes conducentes a uma civilização global com pilares transversais de razão alicerçada no conhecimento transitado, construído e o descoberto.

A vida civilizada assume assim ser um exercício permanente onde os instintos naturais são relevantes, mas que deixaram de ser fundamentais ultrapassados pelos desígnios do conhecimento. Um processo com dinâmicas externas ao indivíduo concertadas por mecanismos distintos de uma corrente em que cada elo tem função determinante na robustez da sua consistência e segurança sendo por isso necessário ao equilíbrio de uma corelação de forças em presença crescente na associação do conhecimento à necessidade, entretanto desperta por força de circunstâncias várias.

A vida, em teoria, é um direito inalienável; em sínteses académica, é o resultado de acasos e circunstâncias; em concreto é um ciclo de transformação de matéria num período distinto ao alcance das capacidades desenvolvidas pelo Ser Humano nomeadamente na liderança desses mesmos ciclos.

Seguindo esta linha de raciocínio, a vida é algo que desponta, cumpre uma tarefa especifica na cadeia da efervescência do seu ciclo temporal e morre findo esse percurso.

Na perspetiva da sua interrupção voluntária em contraciclo com a sua interrupção acidental ou provocada ou, a considerada “causa natural” que, a meu ver, só o deve ser tendo em conta um único fator: o fim de um ciclo para o qual se estipulou média de longevidade temporal considerando todos os fatores relevantes para o efeito, a reação coletiva é negativa em sintonia com princípios ancestrais de sobrevivência e de aumento de qualidade findos os estádios de esclavagismo associado ao feudalismo transitados para a revolução industrial e por conseguinte a modelos de organização mais plurais e Humanistas em que a vida assume importância acrescida como centro gravitacional de todas as espécies.

Há, pelo descrito, resiliência com substância e substrato aguerrido tendente a tentar perpetuar o impossível que não aceita de modo fácil a interrupção do ciclo e muito menos entende essa interrupção como solução para o que quer que seja sem ter em conta os efeitos dos pares.

Nomeadamente em duas valências:

  1. Se, a interrupção voluntária da vida acontece no quadro clínico legitimado, presume-se que as partes interessadas são anuentes e para essa circunstância se prepararam no âmbito das componentes clínicas socialmente aceitáveis e legitimadas de cujo pressuposto de desfecho foi tido em conta como sendo o mesmo.
  2. Se, a interrupção voluntária da vida acontece por ato próprio sobre o próprio com vontade discutível à luz dos conceitos e dos preconceitos vigentes, o par tem dificuldade extrema em aceitar esse ato em que os efeitos diretos indiretos e colaterais são de tal forma gravosos para a estabilidade emocional do núcleo em que ocorre disseminando esse efeito pela comunidade consoante a projeção do individuo.

São múltiplas e multifacetadas as justificações para o ato tendentes a desculpabilizar o ato de forma a que os pares entendam e aceitem o absurdo como sendo aceitável.

– Não!

– Não é!


Por opção do autor, este artigo respeita o AO90


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