Pois é.
Em Portugal ama-se muito. E junto às árvores. E no meio do mato. E nos palheiros. E atrás dos arbustos. É tudo faísca, para depois comporem o ramalhete com um cigarrinho «da paz» como manda a praxe do relaxamento. Puro combustível.
Muitos ainda festejam com foguetes.
Os portugueses são assim por dentro e por fora, mas, sobretudo por dentro. Não podem ver uns seios a pedirem mãos. Parece que se lhes estimula o espírito.
E fervem. E ardem lá naquilo que não se topa, segundo o tal poeta. Coisa de herança Árabe que as nórdicas tanto apreciam e a quem os portugueses, por vezes, nem lhes dão tempo de tiraram os collants.
Muito amor para aqui, muito amor para ali, muito fogo sem se dar por ele e eis o país a arder, o país em chamas.
No Verão devia ser proibido amar-se em Portugal, pelo menos ao ar livre. Incendeia-se o país sem necessidade.
Moi, je, é só debaixo do chuveiro, não é amor que não tenho? O amor é mas é doido… a arder desta maneira…!!!