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Terça-feira, Setembro 17, 2024

O amor está doido. Porque arde assim?

Eduardo Águaboa
Eduardo Águaboa
Escritor, Ensaísta, Comentador político especializado em ideias gerais

eduardo-aguaboaPois é.
Em Portugal ama-se muito. E junto às árvores. E no meio do mato. E nos palheiros. E atrás dos arbustos. É tudo faísca, para depois comporem o ramalhete com um cigarrinho «da paz» como manda a praxe do relaxamento. Puro combustível.

Muitos ainda festejam com foguetes.

Os portugueses são assim por dentro e por fora, mas, sobretudo por dentro. Não podem ver uns seios a pedirem mãos. Parece que se lhes estimula o espírito.

E fervem. E ardem lá naquilo que não se topa, segundo o tal poeta. Coisa de herança Árabe que as nórdicas tanto apreciam e a quem os portugueses, por vezes, nem lhes dão tempo de tiraram os collants.

Muito amor para aqui, muito amor para ali, muito fogo sem se dar por ele e eis o país a arder, o país em chamas.

No Verão devia ser proibido amar-se em Portugal, pelo menos ao ar livre. Incendeia-se o país sem necessidade.

Moi, je, é só debaixo do chuveiro, não é amor que não tenho? O amor é mas é doido… a arder desta maneira…!!!

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