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João de Sousa

Quinta-feira, Março 28, 2024

Braga: Vende-se. O Rio? Não. Esse está fora do negócio jurídico

Porque não? Porventura é bem melhor vender o Rio, este, que é o que temos, manifestadas que já foram, publicamente, as intenções em vender: o estádio de futebol municipal mais conhecido por a pedreira de Braga…

… a confiança que já não existe nos gestores da coisa pública, mas podem vender a antiga fábrica de sabões e de sabonetes mais os terrenos anexos; também podem vender a cota detida pelo município na agere; os transportes urbanos; os estabelecimentos de ensino (esses não porque a delegação de competências não transmite o direito de propriedade, presumo); as sedes de junta de freguesia que estão meio abandonadas nas freguesias extintas; os equipamentos desportivos nas freguesias em que estão abandonados por falta de uso; os equipamentos espalhados por aí de manutenção física que nem obras de arte urbana já são e respetivos terrenos onde estão implantados; os parques de merendas que como o de Este não servem para coisa nenhuma tal e qual a churrasqueira de Tenões mais os terrenos onde estão implantados; etc…

O Parque Eco monumental das  Sete Fontes não,  porque os terrenos são de privados, mas também podem vender as eco pistas do Picoto para que se possa florestar as áreas envolventes e, quiçá, a eco pista do Rio para arranjar uns trocos para lhe limpar os abundantes silvados existentes em Este e, já agora, tratar das margens abusivamente usurpadas também  em Este.

Podem vender tudo. Até a intenção ou vontade, como queiram, porque aquilo que nunca conseguirão vender é, a raiz do pensamento!

Mas… Mesmo assim

Um dia destes acordaremos com a derrama do IMI a ser gerida também por privados sobrando para o contribuinte o ónus do pagamento de taxas de exploração e de consumo mínimo que, se não consumiu que tivesse consumido. Mesmo não habitando na cidade.

As AEC já sabemos a intenção a meio do caminho da sua concretização.

Depois, como fica pouco para fazer em alguns departamentos, o ideal são mesmo uns cursos de capacitação de melhoria daquilo que já sabem e que a experiência ensinou. Uma espécie de ocupação sem ocupação nenhuma, para preencher o tempo que sobra por esvaziamento da função.

Uma das entidades geradora de emprego na cidade dá exemplo de como se deve fazer para não ter encargos com pessoal só porque é mais fácil e garante mais votos. Não há responsabilidades sobre nada porque as responsabilidades de tudo são das entidades que prestam os serviços.

Anote-se que, na vertente do emprego local, os Municípios são, em muitos casos nas cidades do interior, o maior empregador.

O que quer dizer que, ao Município cabe ser uma entidade de bem que gera bem estar cumprindo o seu papel de governação democrática e justa. Quando assim não é, muda-se. Que é para isso que servem as eleições periódicas que delimitam o mandato autárquico.

Mas… E já agora

Porque não acabar com as eleições e optar por nomeação direta. Que é como quem diz, nomeação, simplesmente. Sem questionar quem nomeia.

Para tudo: Assembleia Municipal; Câmara Municipal; Assembleias de Freguesia; Associações; à semelhança daquilo que acontece com as irmandades, confrarias e outras organizações similares onde não são visíveis problemas de espécie nenhuma nem sequer de como se processam os processos de nomeação ou de eleição entre os pares. E nem sequer estão sujeitas a limitação de mandatos ou, no caso de organização juvenil, ser presidida por um jovem de acordo com o legislado para efeitos públicos não excepcionais.

E… O Rio

Da cidade, pachorrento, deslizando por entre prédios e arruados, poluído quanto baste numa cidade que é sua e por isso é, o seu espaço e espelho.

 

Por opção do autor, este artigo respeita o AO90

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