Esta madrugada estalou a Guerra no Sahara Ocidental sob o nariz e impassividade da ONU
Marrocos viola o Cessar-Fogo perante a impassividade da Missão das Nações Unidas
Esta madrugada, 13 de Novembro 2020, o exército marroquino penetrou através de 3 pontos da brecha ilegal de Guergarat em violação do cessar-fogo com a intenção de dispersar à força os civis saharauis que protestam nesse local há mais de 3 semanas e fazer um cordão militar ao longo da estrada ilegal construída por Marrocos.
Antes do exército marroquino entrar com os veículos militares os marroquinos enviaram soldados à paisana para atacar os manifestantes saharauis num tentativa de manipular a situação.
Uma das colunas deparou-se com o exercito saharaui já perto da fronteira entre o Sahara Ocidental e a Mauritânia e começaram os confrontos bélicos.
Quando o exército marroquino violou ou cessar fogo o exército saharaui protegeu imediatamente os civis saharauis e colocou-os em lugar seguro.
Os confrontos bélicos duraram numa primeira fase menos de uma hora.
Segundo fontes no terreno o exercito saharaui capturou 7 dezenas de soldados marroquinos.
Onde está a MINURSO? Onde estão as Nações Unidas? Onde está Guterres?
Tudo isso está a acontecer sobre o olhar passivo da Missão de Paz das Nações Unidas que já estava informada das intenções marroquinas de violação do cessar de fogo uma vez que fontes diplomáticas anunciaram ontem à noite que iam cruzar a zona tampão com veículos militares e foram citadas pela agência espanhola EFE esta manhã assim como nos meios de comunicação marroquinos.
A Frente Polisario, legitimo representante do Povo Saharaui e a RASD (República Árabe Saharaui Democrática) desdobraram-se em avisos que não poderiam deixar o exercito marroquina entrar nos territórios Saharauis em violação do acordo militar no. 1 e do acordo de cessar fogo.
Os solados da MINURSO encontram-se na zona da manifestação desde o primeiro dia e o seu dever era defender os civis saharauis de um ataque marroquino e encerrar a brecha ilegal aberta por Marrocos de acordo com as resoluções pertinentes das Nações Unidas.
Foi apenas com António Guterres que houve uma mudança na terminologia aplicada à brecha ilegal como noticiamos no nosso último artigo – Sahara Ocidental à beira da ruptura do cessar fogo.
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