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João de Sousa

Sexta-feira, Abril 19, 2024

Falta de profissionalismo de extremistas, terroristas, polícia e comunicação social


Poder-se-á pensar que existe uma crise de recrutamento entre os extremistas que se vêem forçados a recorrer a mão-de-obra não qualificada. Curiosamente esta falta de profissionalismo apenas afecta os terroristas que actuam na Europa, não havendo qualquer tipo de problemas de qualidade e formação quando vemos os ataques realizados nos países dos outros continentes.

Tanto o número elevado de vítimas por atentados (sempre superior a 100 vítimas mortais), como a execução de forma eficaz, rápida e sem vestígios de identificação é uma realidade fora da Europa.

Na Europa

Já na Europa isso não acontece; o número de vítimas mortais é relativamente baixa, a preparação dos atentados mal planeada e existe uma tendência para os terroristas deixarem no local do atentado os seus passaportes, bilhetes de identidade, impressões digitais, deslocarem-se em táxis e identificando-se aos motoristas, e além disso ainda passearem-se de metro com as armas à vista.

Mas se a falta de profissionalismo dos terroristas é preocupante a da polícia e serviços secretos europeus é alarmante! Todos os terroristas, depois de devidamente identificados através dos documentos que convenientemente deixam em zonas de explosão ou impacto, acabam por falecer de “morte matada” (como se dizia no Alentejo) antes de haver possibilidade de interrogatório que poderia levar ao desmantelamento de células e outras acções de contra terrorismo de interesse público. É também noticiado que todos já estariam há meses sob investigação e eram pessoas suspeitas, como então explicar a livre circulação em meios de transportes públicos com armas?

A comunicação social

Também a comunicação social parece carecer de algum tipo de senso comum e espírito critico, ainda não passadas duas horas é-lhes apresentado o primeiro suspeito e já publicam em letras garrafais como se não houvesse sombra de dúvida e fosse uma verdade absoluta, para logo a seguir virem a desmentir duas, três e quatro vezes, o assunto acaba por cair em esquecimento e apuramento de factos não existe, nem uma investigação jornalística séria. Sinais dos tempos certamente e da crise salarial para além do excesso de trabalho e a prioridade dada a cobrir assuntos de extrema importância nacional como quem namora com quem e que roupinha tinha fulana no evento X, para além do disse-que-disse dos meninos da bola.

Se formos falar sobre o que se diz sobre o que diz o Corão …. menos séries americanas e mais leitura meus senhores e já agora leiam também a Bíblia e o Talmude e outros escritos religiosos, mas não vale ir à net tá? Leitura integral e contextualizada, ok? E já agora o Islão não é um país, nem um continente e a maioria dos muçulmanos não vive no médio oriente mas sim na Ásia e África, e por favor comprem um mapa mundo actualizado.

Workshops

Estou pois seriamente a pensar iniciar uns workshops, com o apoio e subvenção de alguma dessas entidades que aparentemente não são afectadas pela crise, com módulos como:
– Local do atentado – o que levar na mochila
– O que NÃO levar na mochila (identificação)
– Utilização de luvas (higiene e segurança)
– Que meios de transporte utilizar
– Como fugir do local
– Ser mártir inclui morrer no local, não, fugir
– Introdução básica ao Corão, para não dizerem tantos disparates (módulo misto para terroristas, jornalistas e comentadores)
– Verificação de fontes
– O porte de armas – forte indicador de possível atentado

Aviso: este pequeno texto é apenas um alerta para que os leitores accionem o sentido crítico e não se deixem levar nesta onda de manipulação evidente dos factos.

Nota do Director

As opiniões expressas nos artigos de Opinião apenas vinculam os respectivos autores.

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