Diário
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João de Sousa

Quinta-feira, Março 28, 2024

O Brasil e os interesses dos EUA

A vitória de Bolsonaro, no contexto Continental Americano era previsível em função da estratégia definida pela CIA e o PENTÁGONO que colocaram o Trump na Presidência dos EUA e não descansam enquanto não derrubarem Maduro na Venezuela.

A globalização ameaça os interesses instalados em diversos domínios sempre com um objetivo: o poder político.

As redes de informação estão ao fugir ao controlo da espionagem circunstância que assusta todas as organizações internacionais de espionagem que sentem o seu terreno de influência a fugir-lhes.

Os fluxos financeiros sentem a ameaça das transações virtuais ocupar-lhes o lugar em que o suporte já não é o do controlo das matérias primas para ser o da inteligência artificial.

Nestas circunstâncias só o retrocesso político lhes pode assegurar em certos domínios sobre setores da economia e da educação que travem o progresso social ocorrido a partir dos anos oitenta, precisamente num País em que “ORDEM E PROGRESSO” é a sigla nacional de estandarte.

Aquilo que vai acontecer é o Continente mais evoluído passar a ser o Continente mais retrógrado. Com uma diferença. Os Estados Unidos são a maior potência militar no mundo.

Ora, o controlo militar estratégico que é a face da espionagem e da contraespionagem, não aceita de animo leve esta mudança estrutural da correlação de forças internacional e será muito difícil, enquanto não houver regeneração do seu núcleo duro.

O problema é que, na atual conjuntura social, as civilizações não aceitam esse retrocesso por não ser possível em função das condições criadas pelo crescimento económico transnacional em que a produção exige consumo e o consumo exige poder de compra.

Um ciclo que não é possível reverter salvo se, forem adotadas medidas contraproducentes com os atuais tempos.

No plano interno, todos sabemos que nos regimes presidencialistas de Estados Federados a figura do presidente é folclórica um pouco à semelhança das Monarquias.

Pelo escrito se conclui que não é fácil aos defensores do retrocesso das civilizações matar a democracia e cercear as liberdades no atual Estádio da História Universal em que as novas gerações se apresentam ao mundo em condições de exigir melhor qualidade de vida que a dos seus antecessores.

O Brasil é um fenómeno de curta duração em resposta ao descrédito generalizado e à corrupção que alastra nos agentes políticos dos Países em processo de transformação.

 

Por opção do autor, este artigo respeita o AO90

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