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João de Sousa

Sexta-feira, Abril 26, 2024

A caminho do futuro!

O Partido Socialista tem uma Legislatura para fazer as reformas que bem entender, no quadro da Constituição da República, a bem das pessoas e de Portugal.

António Costa, comumente aceite para indigitação de Primeiro Ministro, tem uma oportunidade soberana para fazer vingar as suas ideias sobre:

  • O Estado Social;
  • As relações de trabalho;
  • Os objetivos salariais;
  • A redução dos dias de trabalho;
  • A recuperação da economia nacional onde o crescimento é o desígnio;
  • a transição para a nova era digital;
  • A reversão dos fatores que levam a alterações climáticas onde a descarbonização é o primeiro passo;
  • A escola pública como referência de primeira linha no combate às desigualdades sociais;
  • O Serviço Nacional de Saúde tendencialmente gratuito um direito consagrado na Constituição da República;
  • Entre o aclaramento e implementação de outros desígnios implícitos ao Socialismo Democrático;

Numa conjuntura histórica específica, onde a dicotomia esquerda/direita é colocada em causa por algumas organizações políticas para disfarçar o ataque cerrado perpetrado pelos interesses financeiros que: semeando a instabilidade social e militar, com ênfase para o que se passa na fronteira da Rússia com a Ucrânia e a retoma do poder político no Afeganistão por radicais Talibã que se servem da religião para subjugar o povo Afegão após uma atribulada retirada das tropas americanas que mais pareceu um frete do que uma saída devidamente programada e, consequentemente organizada, cujas consequências se tem repercutido no retrocesso civilizacional em curso; a pobreza generalizada; e a fuga em massa das populações;

Não desistem os citados interesses dos seus intentos na manutenção da apropriação abusiva dos recursos naturais e dos respetivos canais económicos de transformação e comércio assim como dos canais socioeconómicos, tarefas a cargo dos extratos sociais característicos da divisão hierárquica das civilizações de forma a que assumam esse interesse como garante do estatuto de privilégio.

Uma evidencia no panorama político internacional, mas também, na realidade política nacional, como o comprovam os resultados eleitorais obtidos pelos neoliberais da IL-Iniciativa Liberal e pela extrema direita agrupada no CHEGA.

A Democracia Cristã protagonizada pelo CDS/PP esvaiu-se e a Social Democracia do centro direita não conseguiu capitalizar o desgaste natural do Governo minoritário do Partido Socialista e muito menos agregar em torno de si o voto útil do centro direita. Coisa que António Costa e o seu PS-Partido Socialista conseguiram, esvaziando a CDU-Coligação Democrática Unitária e o BE-Bloco de Esquerda que viram a maior parte do seu eleitorado optar pelo voto útil ao votarem contra a possibilidade de a direita poder vir a ter uma maioria de deputados no Parlamento e, por conseguinte, formarem um Governo de Direita.

É neste cenário conjuntural, tanto no panorama nacional como internacional, onde a Covid 19 também deixou marcas profundas mesmo já em fase endémica, que António Costa pode fazer a diferença à escala global se conseguir virar a página da história universal implementando um novo modelo socioeconómico para as gerações do futuro em que o Estado Social supere a concorrência desleal e desenfreada imposta pelo capitalismo selvagem de rosto  neoliberal.


Por opção do autor, este artigo respeita o AO90

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