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Segunda-feira, Setembro 9, 2024

Trabalhadores da Santa Casa em Greve

trabalhadores-scml-greveOs trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa marcaram uma greve de 24 horas para o dia 1 de Julho, com o objectivo de lutar pela valorização do trabalho e salários, progressão na carreira para todos, pela estabilidade de emprego e reforço de pessoal, por direitos iguais no horário de trabalho e férias para todos e contra as propostas que visam reduzir ainda mais os direitos.

De acordo com afirmações do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas  –   STFPSSRA:

“A Mesa ao mesmo tempo que anuncia que teve 5,8 milhões de euros de lucro em 2015, mantém congelados os salários, desde 2009, define regras próprias para a progressão de alguns trabalhadores – prejudicando todos. Quer mais poder, acabar com as regras e disposições do Acordo de Empresa, desregular os horários de trabalho, manter os problemas de precariedade e de falta de pessoal existentes.

É tempo de dizer basta, é tempo de exigir uma mudança de politica que valorize os trabalhadores da SCML.”

No comunicado difundido, pode ler-se:

“A actual Mesa da SCML recusa aumentar os salários dos trabalhadores em regime de contrato individual de trabalho, justificando esse facto com o congelamento dos mesmos na função pública, sem actualização desde 2009. No entanto, quando se trata da atribuição de Seguro de Saúde Privado, que em pouco ou nada beneficiou os trabalhadores, e Progressões Extraordinárias, a equiparação com a função pública deixa de ser importante.

Com efeito, os trabalhadores têm direito a progredirem e a Mesa sabe que não existe qualquer constrangimento para que os mesmos não tenham o seu salário actualizado. Como foi referido no dia 24 de Maio de 2016, durante a apresentação do Relatório de Contas de 2015, a SCML “encerrou o ano de 2015 com um resultado positivo líquido de 5,8 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 17,6% em relação ao ano anterior.” O que existe é falta de vontade e dessa forma poupa-se dinheiro, ou investe-se noutras áreas, à custa da desvalorização dos trabalhadores.”

(Ler comunicado)

(Ler Aviso Prévio)

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