O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, será o anfitrião da assinatura oficial do documento, que desde Dezembro está aberto à adesão dos países que não estiveram presentes a Cimeira do Clima em Paris, em finais de Novembro do ano passado.
Ban Ki-moon, o presidente francês François Hollande e a ministra francesa do Meio Ambiente, Ségolène Royal, que está no comando das negociações climáticas globais, convidaram os líderes de todos os 193 Estados membros da ONU para o evento.
A ONU disse ao jornal The Guardian que as assinaturas de mais de 130 países ultrapassariam o recorde anterior de 119 assinaturas, conseguido no dia da assinatura da Lei do Tratado do Mar, em 1994.
As Nações Unidas sublinharam ainda a importância da assinatura do Acordo de Paris no combate às alterações climáticas. Embora alguns países tenham mencionado a intenção de começar a agir logo após a assinatura do documento, está estabelecido um prazo de 30 dias para que os vários signatários possam aprovar medidas que permitam a redução em 55% da emissão de gases de efeito estufa.
Recorde-se que o objectivo principal deste acordo é a imposição de um limite para o aumento da temperatura global em níveis pré-industriais. Inicialmente abaixo dos 2ºC e, a longo prazo, estabelecer esta meta nos 1,5 graus centígrados.
Os compromissos apresentados no acordo deverão ser revistos de cinco em cinco anos. No entanto, o documento prevê uma avaliação bianual, qualitativa e quantitativa, dos gases emitidos.
Ban Ki-moon afirma, em comunicado: “Paris foi histórico mas é apenas o começo. Temos de acelerar urgentemente os nossos esforços para combater as alterações climáticas”.