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Quinta-feira, Março 28, 2024

Activistas LGBT assassinados no Bangladesh

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O ataque ocorreu dentro de um edifício em Dacca,capital do Bangladesh, onde se encontravam  Julhas Mannan e Mahbub Tonoy. A sua revista, Roopbaan, lançada em 2014, foi a primeira em prol dos direitos da comunidade Lésbica, Gay, Bissexual e Transgéneros (LGBT) no Bangladesh.

Para além de editor da revista, Mannan trabalhou para a Agência dos Estados Unidos da América para o Desenvolvimento Internacional (USAID).  A embaixadora americana no Bangladesh, Marcia Bernicat, afirma estar “devastada” com o sucedido: “Ele era um amigo querido. As nossas orações estão com Julhaz, a outra vítima e os feridos neste ataque. Abominamos estes actos de violência sem sentido e instamos o governo do Bangladesh, nos termos mais fortes, para prender os criminosos que estão por trás destes assassinatos”

Segundo o porta-voz das autoridades, “Agressores desconhecidos entraram num apartamento e com golpes de faca mataram duas pessoas. Uma outra ficou ferida”.

Outras testemunhas afirmam que os suspeitos disfarçaram-se de carteiros para entrar no edifício e, de seguida, atacaram polícias e saíram do edifício enquanto gritavam “Allah Hu Akbor” (Deus é grande). Embora as autoridades já o suspeitassem, o ataque acabou por ser reivindicado pelo auto-proclamado Estado Islâmico.

No Bangladesh, a homossexualidade é considerada crime. A secção 377 do Código penal prevê penas de até prisão perpétua.

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