A organização conta este ano no staff para a preparação e realização do evento de música, dança e artes circenses, com cerca de 30 nacionalidades diferentes.
“Privilegiamos sobretudo pessoas que residem na região, sendo que, pelo facto de sermos um evento internacional, temos de recrutar pessoas de todo o mundo”, sublinha Artur Mendes, da organização, em comunicado.
A organização adianta ainda que num concelho em que o número de residentes empregados é de cerca de 2.580 e o de pensionistas 4.490, a que se soma uma taxa de desemprego de cerca de 15,9%, o impacto económico do festival português começa por ser perceptível no número de postos de trabalho criados na região.
“A empatia com a população e as entidades locais, a beleza natural e o património de Idanha-a-Nova levaram-nos a sediar a empresa neste concelho em 2009. Com isso, trouxemos recursos humanos altamente qualificados para o interior, contribuindo não só para a economia local, como para o próprio combate à desertificação”, declarou Artur Mendes à Lusa.
O Boom Festival, que tem realização bianual, foi distinguido este ano pela revista norte-americana “Rolling Stone”, como um dos “sete espectaculares acontecimentos do mundo”, surgindo ao lado de eventos internacionais como Burning Man (Nevada, Estados Unidos), Symbiosis Gathering e Lightning in a Bottle (ambos na Califórnia, Estados Unidos), Envision (Costa Rica), Beloved (Oregon, Estados Unidos) e Shambhala Gathering (Canadá).
O Boom Festival que atinge este ano 19 anos de existência, implementou-se em Idanha-a-Nova há 14, onde actualmente possui a Herdade da Granja, uma propriedade com 150 hectares situada na margem da albufeira Marechal Carmona.
Desde a sua primeira edição, o festival português, tem projectado internacionalmente a região, com um impacto económico significativo no município de Idanha-a-Nova, onde a capacidade das instalações hoteleiras locais esgotam durante o evento.