Narra a História, mesmo na abordagem aos diversos níveis e eras da Pré-História, os recuos que determinaram sempre os avanços das civilizações no que toca à sua organização e melhoria da sua qualidade de vida de forma a superarem com eficácia todas as dificuldades encontradas e, sucessivamente vencidas.
Os surtos pandémicos varrem todos os estádios da Humanidade em diversos patamares da vida em sociedade infringindo danos irreparáveis desde o início das civilizações, mas que lhe permitem acumular saber sobre a melhor forma de os combater, a saber:
- Paz;
- Pão;
- Saúde;
- Educação;
- Formação académica;
- Emprego;
- Ambiente;
- Evolução da organização social;
- Futuro das Civilizações.
O coronavírus “COVID 19” para além da devastação que já fez, está a fazer, e do estado de alerta em que colocou a Humanidade veio por a nu um vasto leque de confissões matriciais de suporte intelectual com a mestria de que só os surtos pandémicos são capazes. Tanto na ação como na interação, mas também na rejeição das diversas variáveis inerentes aos factos.
Desde logo a origem de uma “onda solidária” com contornos estranhos relegando para segundo plano, já habitual, as causas; os motivos; os efeitos; assim como a verdadeira solidariedade que se refugia na ação comedida e nos acompanha no dia a dia. Aquela solidariedade se que dá sem nada receber em troca: que não se vende nem se compra. Solidariedade de uns para com os outros, simplesmente.
Uma “outra onda” é a da inteligência racional que surge por atacado nos tecelões de opinião geral seletiva, conhecedores de todos os domínios: das linhas, números e outros apetrechos com que se confecionam os gráficos em que o “Dr. Google”, previamente informado por canais diversos é o mentor preferido para a pesquisa a bases de dados formatadas por interesses diversos, dando azo a ocasião singular de tiradas ensaiadas para que surtam o efeito pretendido no espaço temporal pelos seus mentores.
Espaço temporal atual em que, depois de um confinamento coletivo em estado de emergência, aliviou para o estado de calamidade pública, com as devidas alterações comportamentais coletivas na relação interpessoal onde os mutáveis “sabichões” aparecem com notoriedade projetada pelos média e, opinam sobre tudo e, sobre nada, em tudo o que veicule comunicação interativa capazes das tiradas mais rocambolescas imagináveis e que só uma pandemia consegue pôr a nu.
Ou, em outras situações similares à medida da interpretação que se tem de um efeito pandémico: um efeito de contaminação em grande escala, de emissão receção e retransmissão que não se circunscreve ao efeito viral na saúde das pessoas em todo mundo, mas também, pela aceitação generalizada de um efeito ou dito, entre outros, e a sua retransmissão, também ela generalizada, com as consequência pretendidas pelo emissor e, imprevisíveis, no recetor final.
Há também uma “onda articulada” por sequente e não consequente, alavancada pelas bem preparadas máquinas financeiras nacionais com ramificação tentacular internacional especializadas em esvaziar os Estados de todos os seus recursos naturais e de serviços sem olhar a meios para atingir fins óbvios: uma moeda que tem na face o aumento do pecúlio a arrecadar e o exercício dos diversos poderes franqueado e, na contra face, o aumento dos índices de pobreza da Nação com o medo associado a servir de garantia de contenção da revolta popular por liberdade e democracia conducentes a um Estado Social: liberdade; fraternidade; igualdade;
Notoriamente, em “todas estas ondas”, sobressai o seguinte:
- a “onda” da solidariedade é tanta quanto a destreza subtil na sua implementação confunde o cidadão comum;
- em outras “ondas”, raia a difamação e o perjúrio;
- e, na sua “maior vaga”, empurra o mundo dos Homens para o abismo através do caos que geram.
Os cenários explanados tecidos do lado de fora da “caixa institucional” sem qualquer base sólida de sustentação que não seja a da constatação de evidencias são, em teoria, a especulação racional de milhões de cidadãos, à solta, risível sem motivo de riso que não seja o caricato de em alguns Continentes haver lideres políticos com responsabilidade no equilíbrio geoestratégico, geoeconómico e outros com consequências hipotéticas na geografia miliar no mundo, de quem é suposto o exemplo, desvalorizarem publicamente o essencial: a vida; para enaltecerem o acessório: a economia; variáveis que se complementam por serem interdependentes. Com diferenças tipificadas: a vida é uma condição natural; a economia é a articulação dos elos da transação de bens entre pessoas.
Sendo que, as restantes formas de vida existentes não têm articulação económica entre si e são as vítimas finais dos modelos económicos implementados pelos Homens!
Por opção do autor, este artigo respeita o AO90
Receba a nossa newsletter
Contorne o cinzentismo dominante subscrevendo a Newsletter do Jornal Tornado. Oferecemos-lhe ângulos de visão e análise que não encontrará disponíveis na imprensa mainstream.