Morreu o realizador italiano Ettore Scola aos 84 anos. Internado desde domingo na unidade de Cardiologia do Hospital Policlínico em Roma, o cineasta italiano morre deixando um legado único para a cinematografia.
Nascido em Trevico, Avellino, em 1931, começou como jornalista e passou a guionista de cinema. Estreou-se como realizador com “Fala-se de Mulheres” em 1964. Scola era um dos mais respeitados cineastas do país. Venceu por duas vezes a Palma de Ouro do Festival de Cannes, pelos filmes “Feios, Porcos e Maus”, de 1976 e “A Família”, de 1987. Conquistou também três prémios César (o equivalente francês dos Óscares de Hollywood) com “O Baile” (1983, melhor realizador) e duas vezes de Melhor Filme Estrangeiro pelas películas “Nós Que Nos Amávamos Tanto” (1974) e “Um dia Muito Especial” (1977). O seu último filme foi um tributo ao compatriota Federico Fellini: filmou, em 2013, “Que Estranho Chamar-se Federico”. Marcello Mastroianni e Nino Manfredi foram dois dos seus actores de eleição.
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