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João de Sousa

Segunda-feira, Março 18, 2024

Governação. O passado presente

Hoje em dia é mais notória, por mais mediática, a medíocre formação e conhecimento que imbui a governação desde os ministérios com funcionários de carreira, aos boys até aos eleitos.

Talvez por isso haja um coro a pedir eleições legislativas antecipadas.

O nível de literacia e de formação cívica é tão baixo que até dói. Nos atuais agentes políticos e nos vindouros. Confiemos no futuro.

A falta de escrúpulos é corrente; a seriedade na relação interpessoal rara; e a doutrina politica nula; o seguidismo é discutível sendo que em domínios como o futebol é cego e na religião depende em muito da crença;

Ora, os agentes políticos deveriam advir de uma escola de cidadania e de um setor ideológico identitário sem mácula e incontestável.

O problema é que, quem tem poder tem acesso às fontes de receita financeira e, essa é a primeira diretiva que chama a si o que de mau a sociedade tem para o exercício da atividade politica porque a idoneidade dá trabalho e não enriquece ninguém.

A que acresce que: uma sociedade educada e formada para a competitividade e o sucesso individual jamais olhará o espirito da solidariedade como sendo a base da sua construção futura perante os  novos condicionalismos, circunstancias e constrangimentos que condicionarão os novos eixos das novas civilizações.

Por essas e outras assistimos ao deboche politico no poder e na oposição, nacional e internacional, onde as vitimas são as populações independentemente de serem quem os lá coloca pela via eleitoral mas também em domínios onde o poder se conquista na ponta de uma espingarda; um míssil; ou um outro qualquer equipamento bélico.

É que, contrariamente ao que se pensa, os agentes políticos, na atividade politica, aparecem sempre atrás do prejuízo social e nunca na dianteira precavendo esse prejuízo como seria suposto, assim como, pensar o futuro e precaver a organização das sociedades para esse mesmo futuro.

Daí que vozes do passado ressurjam com a pujança suficiente para tentar empurrar para a governação o retrocesso civilizacional onde a mentira obscura no discurso dizia que era bom tudo aquilo que de mau veio a acontecer no nosso País como foram as derrocadas na banca e na economia com impacto direto na vida das pessoas e nos seus direitos laborais.

A memória da rara inteligência do Sr. Prof. Aníbal Cavaco Silva que a servil comunicação social se prestou a vassalar e difundir limpou todas as tramas dos seus acólitos no Governo e na finança assim como o seu papel no cargo de Presidente da República que, por algum motivo a Historia omite e limpa os efeitos nefastos de Pedro Passos Coelho proeminente professor universitário passando por um Rio demasiado calmo para desaguar num Monte Negro que se prepara meticulosamente para o assalto final à Governação encostado à direita selvagem nos procedimentos económicos cuja fatura o cidadão Português pagará com língua de palmo por via do aumento da produção geradora de mais valias acrescidas. Mas também de outros sacrifícios na saúde; justiça; educação; inflação e outros.

Sobra a convicção de que o povo Português saberá resistir evencer todas as negras contrariedades que se adivinham.


Por opção do autor, este artigo respeita o AO90

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