“Onde houver uma cabeça, não se põe o chapéu no joelho.”
Provérbio Africano
Acreditar no progresso é uma crença de preguiçosos. Própria daquele que conta com os vizinhos para fazer o que lhe competia a ele fazer.”
Em 15 de Outubro deste ano, realizam-se as próximas eleições gerais Presidenciais, Legislativas e ainda para as Assembleias Provinciais na República de Moçambique.
O anúncio oficial já foi feito pelo actual presidente da República, engenheiro Filipe Jacinto Nyusi.
Desde as primeiras eleições que se pretendiam livres, transparentes, justas e pluripartidárias, a história tem sido marcada por fraudes (mais ou menos visíveis, mais ou menos evidentes, mais ou menos descaradas), e, tudo isto, perante a ruim cumplicidade da comunidade internacional, dos ditos países democráticos, de muitos moçambicanos, de paranóicos pelo poder político e financeiro, de alguns corruptores nacionais e internacionais e bastantes corruptos nacionais que têm impedido o país de atingir uma fase adulta de consolidação democrática rumo ao desejado desenvolvimento sustentado e real. Nesse processo propositadamente lento e acidentado, continuam a impedir que surja, emirja e se manifeste livremente uma terceira força – a sociedade civil – composta pelos moçambicanos que estão no interior do país e também no exterior em por vezes dolorosa e involuntária “diáspora” ou “exílio”.
Para que essa nobre força se manifeste livremente, se consolide e seja eficaz, é imprescindível esbater e diluir para sempre entre os moçambicanos e, de forma geral, os que, com inteira disponibilidade, seriedade, vontade, isenção, honestidade e criatividade, pelo futuro de Moçambique, em paz, harmonia e progresso, se interessam a cultura da violência, do ódio, da intimidação e da morte.
É fundamental fazê-la substituir por um código de conduta que seja para todos os moçambicanos um acordo obrigatório e comprometido de boas intenções em nome de um porvir melhor para o país, de preferência sem intervenção externa.
Já é chegado o tempo de credibilizar as instituições moçambicanas construídas com grandes sacrifícios desde o magno projecto pela independência nacional até ao mais ambicioso (o sistema democrático do estado de direito).
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