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João de Sousa

Sábado, Abril 27, 2024

O homem do charuto

“ Foi há quase 30 anos. Não posso deixar que volte a acontecer”.

Winston Churchill

Em 1944 os aliados tinham de libertar a França do Nazismo e da invasão Nazi para ganhar a guerra e reorganizar uma nova ordem internacional assente na liberdade dos povos; a sua integridade territorial; e, a democracia como modelo politico de alternância ditada pelo cidadão eleitor.

O homem do charuto teve um desempenho inigualável numa das mais ferozes guerras onde Hitler foi líder e ele opositor com o sucesso reconhecido pela História Universal mas também pelos atuais estádios civilizacionais que a Humanidade já atingiu.

Mas, depois desse desempenho, disputou eleições no seu Pais em 1945 e perdeu.

Tornando-se assim num vencedor perdedor sem que se consiga extrair substância razoável da vontade popular que decidiu reduzir um herói nacional a nada!

Serviu para suster e liderar a libertação da Europa a partir de Londres mas não o quiseram continuar a ter como primeiro ministro de Inglaterra.

O homem do charuto, reconhecido e valorizado internacionalmente não o foi no seu próprio País que defendeu até ao limite para que não fosse devastado com as consequências conhecidas daquilo que é a destruição maciça hoje recordada pelo inferno que Putin implantou na Ucrânia.

A ingratidão é uma faceta das democracias cuja bandeira as oposições, avidas pelo poder, dirimem em defesa de interesses não confessos e assim manipulam as populações para que votem contra os seus próprios interesses de cidadãos para uma vida estável e, de melhor qualidade que a tida até então, fruto de circunstancia que a razão desconhece.
O homem do charuto ficou para a Historia Universal como um herói e um homem de princípios e convicções centradas na liberdade e na democracia.

No fumo extravasou os sonhos e, no paladar a defesa intransigente da defesa da Europa e do mundo de um medíocre que não olhou a meios para matar milhões de Judeus e quem tivesse a veleidade de se lhe opor. Os seus generais delapidaram a riqueza histórica e patrimonial dos Países que invadiram. Mataram milhões de pessoas em campos de concentração mas também nas incursões militares de invasão e, não satisfeitos, pretendiam construir um mundo diferente em que todos os Homens fossem espadaúdos, loiros, de olhos azuis. A raça Ariana. Sobra a duvida, uma vez que pessoalmente nenhum deles reunia esse perfil, sobre o que fariam deles próprios.

Uma questão sobre que nunca saberemos a resposta uma vez que foram derrotados e os seus ideais ultrapassado por civilização diferente.

“A coisa mais importante numa guerra, se pensarmos bem, é que as pessoas se sintam verdadeiramente unidas, inspiradas e esperançosas”, segundo Winston Churchill em conversa com a esposa, foi o pilar central para a sua convicção de que a segunda grande guerra mundial teria um desfecho em que a razão se sobreporia à irracionalidade como veio a acontecer.

Aconteceu em 1945 mas, corre sérios riscos desde a ocupação da Península da Crimeia inicio de uma invasão com intenção de ocupação de toda a Ucrânia em pleno século XXI.


Por opção do autor, este artigo respeita o AO90

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