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Quinta-feira, Março 28, 2024

ONU diz que sanções ampliam crise na Venezuela

A alta comissária da ONU para os direitos humanos, Michelle Bachelet, afirmou que a crise política, econômica e social na Venezuela tem sido “exacerbada pelas sanções” internacionais.

A alta comissária da ONU para os direitos humanos, Michelle Bachelet, afirmou nesta quarta-feira (6) que a crise política, econômica e social na Venezuela tem sido “exacerbada pelas sanções” internacionais.

A situação na Venezuela ilustra claramente a maneira como as violações dos direitos civis e políticos – incluindo a não defesa das liberdades fundamentais e a independência das instituições chave – podem acentuar um declínio dos direitos econômicos e sociais”.

Isto mostra também como a rápida deterioração destas condições econômicas e sociais provoca um número ainda maior de protestos, uma repressão ainda maior e novas violações dos direitos civis e políticos”.

Completou, durante um discurso sobre a situação no mundo.

Para Bachelet, “esta situação foi exacerbada pelas sanções e a atual crise política, econômica, social e institucional resultante é alarmante”.

O Conselho dos Direitos Humanos da ONU voltará a tratar de modo mais profundo a situação na Venezuela no dia 20 de março, na presença da alta comissária. Bachelet foi convidada em novembro por Caracas a viajar a Venezuela para “ver os efeitos das sanções”.

O discurso da alta comissária foi feito no momento em que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, convocou protestos para o dia 9 de março, quatro anos depois do anúncio das primeiras sanções impostas pelo então presidente americano Barack Obama.

Na terça-feira (5), o representante especial dos Estados Unidos para a crise na Venezuela, Eliott Abrams, anunciou que Washington deve impor em breve novas restrições de vistos americanos aos que apoiam Nicolás Maduro.

Além disso, não descartou que, após as sanções econômicas impostas à Venezuela, o Tesouro norte-americano possa adotar “sanções secundárias” contra empresas estrangeiras ou até mesmo países que continuem negociando com entidades venezuelanas na lista de proibições dos Estados Unidos.


Texto em português do Brasil

Exclusivo Editorial Brasil247 / Tornado


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