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João de Sousa

Quinta-feira, Maio 2, 2024

Os povos pagam sempre com a vida

Tem sido assim desde sempre.

Os povos pagam com a vida a sua luta constante pela sobrevivência. Os mais pobres são sempre os primeiros a sofrer as agruras da fome; da sede; da saúde; da educação; e por isso, a claudicar.

É uma luta desigual a que separa os povos dos interesses.

Os povos tentam sobreviver. Uns com mais tempo médio de vida e outros com menos tempo medio de vida, balizados por condicionalismos civilizacionais mas, também, por interesses regionais da riqueza dos solos. A posse dos minerais e das energias ditam quem vive; quem sobrevive; e, quem morre.

Importa reportar as matérias primas que facultam a existência da espécie Humana e de toda a biodiversidade ainda existente, de forma a tentar dar suporte ao argumento do significado do poder e o da subserviência.

Cientificamente existem 12 classes de minerais: elementos nativos, sulfetos, sulfossais, óxidos, haletos, carbonatos, nitratos, boratos, fosfatos, sulfatos, tungstenatos e silicatos.

Depois há os interesses que gerem a hegemonia da extração, transformação, distribuição e venda dos combustíveis fósseis.

O que são os combustíveis fósseis.

“Combustível fóssil é uma substância fonte de energia que é produzida a partir do processo de decomposição de seres vivos. Entre os combustíveis fósseis mais utilizados no planeta estão o petróleo, o carvão mineral e o gás natural.

Os combustíveis fósseis são classificados como fontes de energia não-renováveis, pois só surgem a partir do processo de decomposição de resíduos orgânicos que viveram há milhares de anos. Ou seja, com a sua escassez, levariam centenas de milhões de anos para que surgissem novas reservas de combustíveis fósseis.

Para ser possível a existência de combustíveis fósseis, ao longo de milhões de anos, os restos orgânicos dos seres vivos foram sendo pressionados por lama, terra e rocha, sofrendo alterações químicas e originando os mais variados tipos de substâncias. O gás natural e o petróleo, por exemplo, se formaram a partir da decomposição de organismos microscópicos, como as algas.

Atualmente, os combustíveis fósseis (que levam este nome justamente devido a sua origem fossilizada), são utilizados para a produção de energia elétrica, de pneus e demais produtos, além de combustíveis, como a gasolina e o diesel.

Devido a intensa exploração dos recursos fósseis, estudiosos preveem a extinção dos combustíveis desta origem, como o petróleo e o gás natural nos próximos 100 anos, enquanto que o carvão mineral deverá encontrar o seu fim em pelo menos 200 anos.

Entre os principais exploradores de combustíveis fósseis do mundo está os Estados Unidos, a China, a Rússia, a Arábia Saudita e o Brasil, que possui grandes reservas de petróleo ao longo da costa brasileira, em uma zona profunda do oceano conhecida por pré-sal.”

Energias:

“Em ciência, energia (do grego ἐνέργεια, transl. enérgeia, no sentido de ‘força em ação’, de έν, “em, dentro”, e εργον, “trabalho, obra, ação”)refere-se a uma das duas grandezas físicas necessárias à correta descrição do inter-relacionamento – sempre mútuo – entre dois entes ou sistemas físicos. A segunda grandeza é o momento. Os entes ou sistemas em interação trocam energia e momento, mas o fazem de forma que ambas as grandezas sempre obedeçam à respetiva lei de conservação. A energia é uma grandeza escalar que tem por grandeza conjugada o tempo; ao passo que o momento é uma grandeza vetorial que tem por grandeza conjugada o vetor posição. Um ente físico é essencialmente caracterizado pela sua relação de dispersão, a relação entre energia e momento do ente.”

“A energia solar é responsável por praticamente todos os processos naturais observáveis no planeta Terra. Da energia eólica associada ao vento à energia térmica no solo dos desertos ardentes, da energia cinética nas águas de um rio caudaloso à energia potencial presente no vapor de água nas nuvens, da energia elétrica em uma tempestade de raios à energia hidroelétrica, da energia fóssil à renovável, da energia que as plantas usam para crescer até a que usamos para viver, todas têm por fonte primária a energia solar. São raros os processos na superfície da Terra que não se ligam de alguma forma à energia solar.”

(pesquisa em Wikipédia)

O poder centra nestes vetores os interesses financeiros cuja face é o poder politico tenha ele o formato constitucional que tiver por si instalado para que formate as sociedades à aceitação das regras que lhes permitem viver na opulência com a salvaguarda da continuidades desses privilégios concentrados em pequenos grupos porque, sem pobres, não há ricos. E, urge travar o avanço civilizacional que exige a partilha da riqueza existente colocando em risco privilégios ancestrais de elites transitadas de era em era.

Ora, essas elites, conhecedoras profundas dos efeitos da globalização em beneficio dos povos e contra os seus interesses, sabem que a única forna de travar esse processo é conseguir o seu retrocesso gerando instabilidade social, política e militar.

Nesse sentido fomenta guerras por todo o mundo tal qual os seus antecessores o fizeram desde as tribos dos primatas que viviam da caça e da fruta, inclusive o canibalismo, à sedentarização que permitiu a agricultura, a pastorícia, e outras formas de organização económica onde a escravatura foi o suporte dos Impérios que destruíram as pequenas comunidades que habitavam em pequenos aglomerados familiares para imporem uma nova forma de poder centralizado em São Petersburgo, China, Roma, Paris, Viena, Budapeste, e outros, com um figurino politico de império que as duas grandes guerras mundiais vieram reverter em favor de interesses mais dispersos e de onde emergiram as democracias; sociais democracias; no poder, e outras correntes ideológicas na contestação da revolução industrial e agraria em crescendo cujo culminar, hoje, é a revolução tecnológica.

As elites não desistem. Depois do Vietname, Nagasaki, Hiroxima, Kuwait, Iraque, Síria, Afeganistão, etc., avançam na Ucrânia e na Palestina (Faixa de Gaza) tentando a todo o custo reduzir a escombros civilizações inteiras e reduzir a população mundial para não perderem o controlo sobre os agora Estados e as suas populações.

As coincidências são a evidencia de um circulo restrito de interesses apostado em matar seja quem for desde que os seus interesses sejam postos em causa.

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