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Quinta-feira, Abril 25, 2024

Presos palestinos suspenderam greve da fome

A greve de fome levada a cabo pelos presos palestinos nas cadeias de Israel, que já durava há 40 dias, foi suspensa.

Esta greve de fome foi suspensa após negociações com as autoridades israelitas. O presos palestinos decidiram suspender a sua greve da fome, que já durava há 40 dias, sendo uma das mais prolongadas que já realizaram ao longo dos anos.

O Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – MPPM “dirige uma saudação calorosa e emocionada aos presos palestinos nas cadeias de Israel que acabam de alcançar a vitória da sua greve da fome.” Para este movimento “trata-se de uma vitória de grande importância”. Tanto que as autoridades israelitas tinham afirmado recusar negociações, tendo depois sido levadas a negociar com os dirigentes dos grevistas da fome. Entre este dirigentes está Marwan Barghouti, dirigente da Fatah e preso por Israel em 2002.

O fim da greve da fome

Lembrar que as autoridades israelitas responderam à greve da fome com repressão. Sendo depois obrigadas a ceder e a satisfazer muitas das reivindicações dos presos. Em comunicado, o serviço de prisões israelitas informou que o fim da greve resultou de “um acordo entre o Estado de Israel, a Cruz Vermelha e a Autoridade Nacional Palestina, oferecendo aos presos de segurança nacional uma segunda visita de seus familiares por mês que será financiada pelo governo palestino”.

A vitória deve-se assim, em primeiro lugar, ao verdadeiro heroísmo dos próprios grevistas da fome. É uma vitória também de todo o povo palestino, que apoiou maciçamente os seus presos com múltiplas acções de solidariedade, duramente reprimidas pelo ocupante israelita”

Para o MPPM esta cedência de Israel que levou à suspensão da greve de fome “é ainda uma vitória do amplo movimento de solidariedade que a greve da fome dos presos palestinos suscitou no mundo inteiro, inclusive em Israel”. No entanto “a solidariedade com os presos políticos palestinos nas cadeias de Israel não pode cessar até à sua libertação”, recorda o MPPM.

Foto: Abbas Momani / AFP

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