A ideia foi fazer uma formação a quem estivesse interessado em entrar no mundo da robótica. Após a parte teórica, os participantes, reunidos em equipas de quatro ou cinco elementos, receberam um kit e construíram um robô, com o qual fizeram uma competição.
Segundo o professor Jaime Rei, estiveram presentes 32 equipas e cerca de 130 participantes, de norte a sul do país, dos quais cerca de 90 por cento eram de escolas. A elas Jaime Rei ofereceu ajuda e apoio para que sejam criados nas mesmas clubes de robótica, como aquele que existe na Escola de São Gonçalo e que já conquistou vários títulos de campeões do mundo em diversas categorias.
Os participantes também nunca tiveram contacto anterior com a construção de robôs. Mas como é de esperar que no próximo ano venham novamente ao evento, Jaime Rei equaciona a possibilidade de alterar o figurino e criar dois escalões, um para os experientes e outro para os novatos.
Esta iniciativa pioneira em Torres Vedras esteve aberta a indivíduos de todas as idades. Para os professores a formação foi creditada com 0,5 créditos como curso de 12 horas, acreditado pelo CCPFC.
Outra novidade foi o facto de a robótica passar a ser AEC (Actividade de Enriquecimento Curricular) em algumas escolas básicas, a partir do terceiro ano, no Agrupamento de São Gonçalo.
O evento de Torres Vedras envolveu ainda muitas outras pessoas, desde professores a assistentes operacionais daquela escola torriense, numa jornada que envolveu o gosto pela robótica, algumas empresas especializadas e também a própria Câmara Municipal, com a presença da vereadora Laura Rodrigues, do sector da Educação, na sessão de abertura; e Rodrigo Ramalho no final, na entrega dos prémios.
Quanto a classificações, no somatório das provas (percurso com o robô construído no local em percursos a simular os circuitos do Estoril e de Monte Carlo), foram as seguintes: 1º RobotECB, 1.06; 2º Robots in Progress, 1.08; 3º Três Quatro, 1.17; 4º Science Buddies, 1.23.