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Sexta-feira, Abril 26, 2024

Salazar, Passos Coelho e o Fato do Defunto

José Mateus
José Mateus
Analista e conferencista de Geo-estratégia e Inteligência Económica

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Salazar era um homem de Coimbra, com inteligência teórica (leia-se a obra publicada antes de 1926), com uma ideia de Portugal (mesmo se arcaica e fora de tempo) e com uma total ausência de conhecimento do mundo.

Passos Coelho é um suburbano, sem inteligência teórica (apenas um rapaz “esperto”), sem qualquer ideia de Portugal e total ausência de conhecimento do mundo.

Ou seja, a única coisa que, realmente, este Coelho partilha com Salazar é a total ausência de conhecimento do mundo. Mas se, no caso de Salazar, esta ausência de conhecimento do mundo se explica facilmente e até se pode compreender dado o contexto de isolamento em que o País viveu no seu tempo, acontece que, para o candidato a “herdeiro”, não há explicação óbvia… A não ser que façamos intervir a já referida ausência de inteligência.

Passos Coelho fez, agora, um “congresso de autarcas” em Coimbra para marcar o congresso do PS de António Costa. Arengou estas “tropas” autárquicas, durante mais de uma hora, e tudo o que disse serviu, sobretudo, para mostrar e deixar provado a sua falta de dimensão para o tal fato que insiste em vestir.

E, ao falar das (im)possíveis “sanções de Bruxelas” (que o seu partido europeu, o PPE, quer impor a este desgraçado Portugal) até se esqueceu que os motivos invocados pela “Europa” para nos “sancionar” são os seus disparates, fracassos e incompetências de 2015!

Salazar teria ficado desesperado com tão fraco herdeiro…

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