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Segunda-feira, Abril 22, 2024

Teatro das Beiras traz peça de Carlo Goldoni a Coimbra

A Escola da Noite acolhe a 29 de Novembro no Teatro da Cerca de São Bernardo, em Coimbra, a mais recente produção do Teatro das Beiras: “A Bela Verdade”, de Carlo Goldoni, com tradução e encenação de Gil Salgueiro Nave. Os bilhetes já estão à venda.

No âmbito do intercâmbio que mantém há vários anos com a companhia Teatro das Beiras, sediada na Covilhã, A Escola da Noite acolhe no TCSB, na próxima sexta-feira, 29 de Novembro, pelas 21h30, o espectáculo “A Bela Verdade”, de Carlo Goldoni.

Escrita em 1762, a peça é considerada uma das mais originais e a mais autobiográfica das obras de Carlo Goldoni. Lorano Glodoci, dramaturgo, recebe uma encomenda: actores e empresário pedem-lhe que escreva um argumento “capaz de interessar e motivar o público”. Com alguma relutância, o autor aceita. No processo de criação, contudo, é confrontado com as exigências que lhe vão sendo feitas.

O drama “é um quadro de costumes sobre o mundo do teatro, dos artistas, do palco e, simultaneamente, uma reflexão sobre o entendimento e a forma que Goldoni encontra para expor o seu conceito da ‘verdade’ teatral”, adianta o Teatro das Beiras no texto de apresentação deste espectáculo.

Com tradução e encenação de Gil Salgueiro Nave, cenografia e figurinos de Luís Mouro e música original de Helder Filipe Gonçalves, esta recente criação do grupo da Covilhã conta com as interpretações de Fernando Landeira, Hâmbar de Sousa, Inês Barros, Roberto Jácome, Sílvia Morais, Susana Gouveia e Tiago Moreira.

“A Bela Verdade”, de Carlo Goldoni
“A Bela Verdade”, de Carlo Goldoni

Carlo Goldoni

Nascido em Veneza em 1707, Carlo Goldoni iniciou-se no teatro com apenas 14 anos, quando decidiu abandonar os estudos e acompanhar uma trupe de comediantes. Em 1734, assumiu o cargo de poeta residente da companhia de teatro lírico de Giuseppe Imer, escrevendo interlúdios cómicos, tragédias e tragicomédias. Em 1738 escreve a sua primeira comédia, género em que se destacaria e através do qual viria a ficar conhecido como o grande renovador da “commedia dell’arte”, reforçando a importância do texto escrito e aprofundando a caracterização das personagens.

Na sua obra empenhou-se em retratar a classe média da época, a moral e os costumes do século XVIII. Já depois de ter escrito “Arlequim Servidor de Dois Amos” e “A Estalajadeira”, duas das suas obras mais conhecidas, muda-se para Paris em 1762. Na capital francesa dirigiu a Comédie-Italienne, foi professor de italiano das filhas de Luís XV, escreveu as suas Memórias (publicadas em 1787) e morreu, em 1793.


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