Os EUA estão a braços com um novo problema social. Mais de 40 milhões de americanos têm dívidas por terem frequentado cursos universitários.
No total, a dívida ultrapassa um trilião de dólares, montante que duplicou desde a grande recessão.
Segundo dados oficiais, as dívidas de estudantes ultrapassam já as decorrentes de empréstimos de cartões de crédito ou de crédito automóvel.
A denúncia é feita pela candidata democrata Hillary Clinton, que na sua página do LinkedIn revela ter encontrado estudantes com dívidas com taxas de juro de 11, 12 e 13 por cento. «Temos uma crise de dívida de estudantes, e temos de resolvê-la agora», escreve a candidata naquela rede social.
Para Hillary Clinton, é «ultrajante que os jovens estejam a ser sujeitos a taxas de juro tão altas como as do crédito à habitação, automóvel ou pessoal».
Solução deve permitir aos estudantes renegociar os créditos
«Não chega tornar a Universidade mais acessível em termos financeiros, temos de ajudar as pessoas com as suas dívidas actuais», acrescenta a candidata. «Para essas, temos de assegurar que os seus empréstimos podem ser refinanciados às taxas actuais», defende. «E devemos baixar as taxas de juro para os estudantes universitários no futuro», adverte.
«Devíamos estar a fazer tudo o que podemos para quebrar as barreiras que prendem os americanos e abrir janelas de oportunidade», sustenta Clinton. «Uma das formas de o fazer – e assegurar que o nosso país pode competir na economia do século XXI – é aliviar o fardo dos estudantes com os seus empréstimos para estudar e ajudar mais pessoas a elevar o seu nível de estudos», defende a candidata do Partido Democrata.