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João de Sousa

Sábado, Maio 4, 2024

Caboucos do presente

Os caboucos proliferam por aí.

Cada um tem a sua função especifica ou, se quisermos, configuração de defesa, distanciamento, e outros.

Mas também há os caboucos interpretativos, de discernimento, de escrita e por aí adiante.

No burgo os caboucos são de dimensão considerável consoante o extrato social, a profissão ou atividade, mas também na interação social seja ela qual for.

Esta ressalva reporta ao comportamento das pessoas perante preconceitos que não conseguem ultrapassar por manifesta má formação intelectual separando o que não devem e misturando o que menos devem.

Separam a sua identidade daquilo que é o principio da essência onde a politica tem papel fundamental na sua vida e na sua formação intelectual tornando os em elos dessa corrente politico social para a levar por diante, transformando os preconceitos transitados em autênticos flops como se a circunstância e o meio sejam de somenos importância no dia a dia de cada um que, não sendo igual, interage e comunica. A influência social no quadro da atividade dos partidos políticos considerando que tudo o que fazem é mau e por interesses individuais, ignora que são os que lhes controlam a barriga com salários baixos a estabelecer as regras de coexistência na pobreza considerando os como como sendo os bons porque lhes dão emprego.

Os caboucos no conhecimento são demasiado fundos e por isso, não conseguem discernir que sem as pessoas não há economia e que sem economia não pode haver civilizações organizadas.

Os caboucos são o que são. Mais ou menos profundos e mais ou menos largos.

As estruturas que sobre eles se constroem terão a robustez que interessar ao poder económico que controla o poder politico.

No entanto, os temas de noticia ou de mesa de café, acabam sempre em discussões estéreis sobre corrupção dos agentes políticos; económicos; e, futebol em geral; pouco preocupados com a defesa dos seu direitos e deveres.

Discutem milhões que nunca ganharão e gabam essa promiscuidade que lhes tira da boca aquilo que dá em excesso a alguns.

Eu não sei se considerar os povos estúpidos é um cabouco intelectual ou a constatação de uma realidade.

Mas sei, que a distribuição da riqueza produzida pelo Homem e as tecnologias que criou está muito mal que criou está muito mal distribuída.

Falam por ai em gerações com um nível de formação superior.

No entanto, assiste me o direito, de questionar o que será um nível de formação superior num tempo em que não há produção de qualidade suficiente e que, mesmo assim, o desperdício é manifesto e, a baixa qualidade de vida associada à fome uma evidência no mundo.

Assisto também a um descalabro civilizacional onde a mediocridade ascende ao poder e a capacidade e competência são relegados para plano inferior.

Por fim há os caboucos que separam os interesses e implementam guerras fratricidas com milhares de mortos; cidades em escombros; gerações martirizadas que retrocederão no tempo; povos dizimados; e, um futuro demasiado sombrio…

Mas, também há os caboucos regionais e entre religiões onde a verdade de uns não é o caminho de outros porque a sua verdade é ú nica e inquestionável para a eternidade.

Os caboucos Humanos podem ser confusos mas serão sempre os da sobrevivência tenham a forma de organização civilizacional que tiverem.


Por opção do autor, este artigo respeita o AO90

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