Reproduzimos, na íntegra, o documento enviado ao Jornal Tornado
Comité Central do PST
Resolução Nº 1/ Comité Central/IX/2016
“O Comité Central do Partido Socialista de Timor (PST), em reunião alargada realizada no dia 28 de Setembro de 2016, às 18h30, na sua Sede Nacional, analisou a situação vivida no País, caracterizada pelas crescentes diferenças entre as classes sociais, resultante lógica e natural da introdução de sistemas políticos e económicos incongruentes com a realidade da Nação ao longo dos últimos anos, mormente após a libertação da Pátria.
Tendo em conta a necessidade de lançar ao público timorense um dos seus melhores quadros como contributo para oferecer alternativas de liderança no âmbito da transição da velha geração para a nova geração, demonstrando que durante a luta, especialmente a Frente Clandestina, cultivou sementes de liderança que estão produzindo líderes de alternância às anteriores gerações.
Cientes que não só se trata do espelho político de transição de lideranças mas também e sobretudo de trazer ao tecido sociopolítico timorense um novo líder, com uma nova visão, mais realista, mais firmada nas realidades timorenses, e com capacidades plenas para captar as aspirações de todo um povo e converter em políticas públicas que assegurem e consolidem pelo tempo fora a edificação de um ESTADO DEMOCRÁTICO POPULAR com uma sólida raiz de participação popular, prática inseparável no processo do desenvolvimento nacional e na formação da cidadania responsável e convergente.
Acreditando fortemente que a Constituição da República Democrática de Timor-Leste (RDTL) assegura ao Presidente da República plenos poderes para «submeter a referendo questões de relevante interesse nacional, nos termos do artigo 66º» (Artigo – 85º alínea f), e «conduzir, em concertação com o Governo, todo o processo negocial para a conclusão de acordos internacionais na área da defesa e segurança» (Artigo – 87º alínea d), disposições essas que garantirão ao Presidente eleito conduzir o destino da Nação – Estado, materializando a sua visão sobre um Estado que realmente é do Povo, para o Povo e pelo Povo.
Registando o facto de que já se aproximam eleições presidenciais em 2017 e que cabe a qualquer cidadão apresentar a sua candidatura, nos termos da Lei.
Corroborando que o Dr. António Maher Lopes / Fatuk Mutin tem um percurso político coerente desde a primeira hora no âmbito da luta de libertação pela independência do País, é um acérrimo defensor da justiça social e do humanismo, e tem uma trajectória académica caracterizada pela excelente competência científica, social e ética, bem como, uma profunda ligação à cultura do povo timorense.
O Comité Central do PST, por unanimidade, deliberou:
Aprovar a candidatura do Dr. António Lopes / Fatuk Mutin, como candidato independente, com o apoio do Partido, às Eleições Presidenciais de 2017
Uma Candidatura do Povo, com o Povo e para o Povo
Díli, 28 de Setembro de 2016.
O Presidente, Dr. Avelino Coelho / Shalar Kosi FF
O Secretário-Geral, Dr. M. Azancot de Menezes”
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