O palácio foi adquirido por Francisco Franco ilegalmente por meio de doações públicas e foi usado como residência de verão. O Estado espanhol também retomou o patrimônio que havia dentro da residência.
A Espanha retomou nesta quinta-feira, 10, o palácio de verão ocupado ilegalmente pelo antigo ditador fascista e general das Forças Armadas Francisco Franco. O Estado desalojou os herdeiros de Franco que moravam no local e retomou a vasta coleção de obras de arte que lá haviam.
O patrimônio era usado pela família do fascista de forma irregular e sua recuperação veio do primeiro-ministro Pedro Sánchez.
Quem foi ao Pazo de Meiras, situado na Galícia, na região Noroeste da Espanha, foi a advogada-geral da Espanha, Consuelo Castro, que foi recebida por manifestantes contra o franquismo, com cartaz dizendo: “Façam com que devolvam o que foi roubado: franquismo nunca mais”.
O palácio foi adquirido por Franco em 1941 ilegalmente por meio de doações públicas feitas ao Estado durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). As doações foram usadas de forma pessoal pelo fascista que usou o palácio como residência de verão.
Um inventário da propriedade ordenado pela Justiça listou cerca de 700 objetos de valor histórico e artístico significativo, incluindo duas estátuas da Catedral de Santiago de Compostela e cerca de 13 mil livros.
Texto em português do Brasil
Fonte: Brasil247