Nada como aquelas que no fim só lhe apetecia mandá-las para longe, para perto do rio Chui (Brasil), embora uma coisa não estivesse ligada à outra, mas esse rio, quando lá esteve pareceu-lhe que gostava de pôr as pessoas à vontade antes de as «matar».
Ora com essas telas ele tinha a mesma sensação. Um imbróglio cruzado que jamais conseguiu desvendar.
Voltando à tela, ao quadro, do parágrafo inicial.
Nesta tela, o pintor, que era canhoto, a beleza e a perfeição corporal também não foi descurada. Então, fê-la parecer um corpo em «chamas», algo que não sendo verdade, nela era tudo verdadeiro. Achando que não a devia dotar de segredos só lhe tapou a nudez colocando-lhe um anel de casada no respectivo dedo.
– Esta dignidade deve afastar os pensamentos perversos! Pensou.
Finda a Obra, o pintor que era canhoto e agia frequentemente em conformidade com o seu instinto de velhaco, passeou-se com ela numa sexta-feira pelo bar dos canalhas e, soltando gargalhadas malcriadas nas fuças dos curiosos, guardou-a só para si. Não só para que ela jamais pertencesse a outros olhos, mas para que o mundo nunca soubesse que tinha uma amante.
O pintor, que era canhoto, na vida real, estava farto de se dar a outros braços que não prestavam.