A pergunta foi-me colocada há dias por uma velha amiga, licenciada em economia e mestre em gestão, empresária e “habituada” a votar, como ela diz, “na esquerda de governo”, mas que a última década deixou muito “desbussolada”.
Como que a propósito (já certo clássico dizia que “o acaso faz muito bem as coisas”…) chegou-me, dias depois, este vídeo do debate “Alain Bauer – Éric Zemmour, Face à Face”, num canal da televisão francesa. (Suponho que o meu parisiense amigo J. Torrado muito terá gostado mas, enfim, ele pronunciar-se-á).
A resposta à pergunta da minha velha amiga surge nestes minutos do debate entre Éric Zemmour, frequentemente apresentado como o ideólogo da direita radical francesa, e o meu amigo Alain Bauer, homem da “esquerda de governo”, ex-membro do gabinete do primeiro-ministro Michel Rocard, ex-Grão-Mestre do Grande Oriente de França, professor de criminologia (em universidades de França, USA e China) consultor de segurança (do presidente Sarkozy e da Polícia de Nova York, por exemplo) e autor de vasta bibliografia sobre a ameaça terrorista, sobre a Maçonaria e sobre… gastronomia.
Todos os que partilham das dúvidas que a pergunta da minha amiga coloca deveriam ver atentamente, este debate, sobretudo (permita-se-me a ousadia) os que, de um ou outro modo, se relacionam com a Maçonaria.
Depois de ver este debate, facilmente se conclui que, apesar das destruições das últimas décadas, nem tudo está perdido mas que tudo (ou quase…) está por/para fazer.
Exclusivo Tornado / IntelNomics
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