Precisamos redobrar a aposta nas renováveis e na tecnologia de armazenamento de electricidade para depender menos do gás natural.
As energias renováveis evitam as emissões nocivas dos combustíveis fósseis. Já o gás natural é considerado um combustível de transição face ao esperado desenvolvimento tecnológico das primeiras.
O gás natural tem causado uma grande redução no uso do carvão e petróleo, diminuindo a produção de carbono. No entanto, o desastre de Aliso Canyon, na Califórnia, veio lançar uma nova preocupação junto de vários líderes da região. Isto porque este desastre ecológico libertou grandes quantidades de gás metano. Este perdura menos tempo na atmosfera mas é quatro vezes mais nocivo para o efeito de estufa.
Igualmente, no caso de um novo desastre, à semelhança do já referido, vai voltar a faltar gás nas centrais de produção de energia da Califórnia. Assim sendo pergunto, será boa ideia depender tanto de um só combustível?
Além do inconveniente das fugas de gás, os cidadãos rejeitam o “fracking” devido ao impacto ambiental negativo, inclusive na qualidade da água, outro recurso escasso. Este método resume-se à injecção de consideráveis quantidades de água para a extracção de gás natural.
Precisamos redobrar a aposta nas renováveis e na tecnologia de armazenamento de electricidade para depender menos do gás natural.
Nessa conformidade a Califórnia estima ser livre do carvão até 2030 e a cidade de Los Angeles já recomendou à companhia eléctrica do Estado que termine a sua dependência do gás natural quanto antes.
