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Quarta-feira, Maio 7, 2025

Joaquina Madeira alerta: assistentes sociais “em condições precárias” e “mal pagos”

Joaquina
A presidente da Associação dos Profissionais de Serviço Social (APSS) denunciou que os assistentes sociais em Portugal trabalham em condições precárias e são mal pagos, no âmbito de uma entrevista à Lusa, por ocasião do Dia Mundial do Serviço Social, que se assinala amanhã, 15 de Março.

Na entrevista, divulgada pelo Público, Joaquina Madeira revelou haver hoje “muitos profissionais do serviço social que estão a trabalhar em condições precárias, sem verem garantidos os seus direitos”. Para a presidente da APSS, “uma pessoa que se sente maltratada ou não se sente dignificada no seu trabalho corre o risco de não conseguir exercer bem a sua profissão”.

 

Precários Inflexíveis denunciam falso voluntariado e recibos verdes

Segundo a associação contra a precariedade no trabalho, Precários Inflexíveis, “de facto, muitas instituições de serviço social e IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) aproveitam-se dos seus profissionais e mantêm-nos anos a fio através de falsos recibos verdes, Contratos de Emprego Inserção (CEI), falso voluntariado e mesmo estágios profissionais”.

Para os Precários Inflexíveis, “este alerta da associação é muito importante, porque é necessário mudar esta situação”.

Joaquina Madeira disse ainda que os assistentes sociais são muitas vezes mal compreendidos, até mesmo pelas “próprias instituições de enquadramento”. Esse facto resulta, na opinião da responsável, dos assistentes sociais estarem “sempre ao lado” de quem tem problemas de pobreza, exclusão social ou maus-tratos.

“O assistente social tem de exercer a sua missão com liberdade e com responsabilidade e, às vezes, ele próprio sofre pressões da parte das organizações em que está enquadrado”, alertou a presidente da APSS.

Existem hoje, em Portugal, mais de 15 mil assistentes sociais, espalhadas por entidades públicas, Misericórdias e IPSS.

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