“Estas crianças são filhas de cidadãos da Síria e do Iraque que se juntaram ao Daesh (auto-proclamado Estado Islâmico) e recebem treino militar a partir dessa idade”.
Rob Bertholee, chefe da espionagem da Holanda, afirma ainda que estas crianças “aprendem a manejar armas, a ensaiar execuções e a jurar lealdade ao auto-proclamado califa Abubakar al Bagdadi”.
Continuando a justificar a medida “Ao contrário das crianças-soldado, estes menores viajam com os pais, são radicalizados e treinados, e ao chegar aos 13 anos de idade, a organização terrorista manda-os para a frente de guerra.
No caso das raparigas, são forçadas a usar véu completo a partir dos nove anos, e treinadas para apoiar o futuro marido na luta armada. Poucas podem pegar em armas; a maioria vai ser instruída para falar das vantagens de viver no califado, para ter o máximo número de filhos, e algumas poderão ser médicas, professoras ou enfermeiras.
As restantes serão encarregues de traficar armas, reunir fundos para a organização ou vigiar o comportamento das restantes mulheres. Quem não cumprir os requisitos poderá ser chicoteada por outra mulher”.
Fonte: jornal El País