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Sexta-feira, Setembro 20, 2024

Reciclagem celular deficiente em Doença Neurodegenerativa

dmj

 

A descoberta surgiu durante uma investigação em células da derme de doentes que se podem revelar eficazes para testar medicamentos.

O estudo publicado na Scientific Reports investigou as células da derme (fibroblastos), localizadas na camada intermédia da pele, em doentes com DMJ seguidos no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e de indivíduos saudáveis. A comparação dos dois grupos revelou que o processo de “reciclagem” (autofagia) dos elementos tóxicos das células se encontra afectado nos pacientes com DMJ.

luis-pereira-almeidaLuís Pereira de Almeida, coordenador do estudo, explica que «os resultados sugerem que os fibroblastos constituem formas acessíveis de testar medicamentos para a DMJ, acelerando a transição da investigação para a clínica.

A equipa conseguiu ainda activar laboratorialmente a autofagia como tentativa de solucionar parcialmente os impactos negativos da DMJ a nível celular.»

A DMJ é uma doença incurável, fatal e hereditária de grande prevalência nos Açores, sendo caracterizada pela descoordenação motora, atrofia muscular, rigidez dos membros, dificuldades na deglutição, fala e visão, associadas a um progressivo dano de zonas cerebrais específicas.

A investigação foi financiada por fundos FEDER através do Programa Mais Centro e COMPETE – Programa Operacional Fatores de Competitividade via Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

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