Existe algo no “ser positivo” que protege contra a inveja e um estudo agora publicado sugere isso mesmo: as pessoas mais generosas estão melhor protegidos contra a inveja e, proporcionalmente, são as que menos a sentem quando expostas a situações ou amigos mais favorecidos.
As pessoas mais generosas são também ajudadas por essa sua natureza quando têm que lidar com o facto de verem o “vizinho do lado” com mais sucesso ou dinheiro.
Enquanto a maioria pode desenvolver depressões (ver artigo), quem é generoso lida com isso de uma forma muito diferente. As conclusões vêm de um estudo que investigou como a felicidade das pessoas pode flutuar com a sua própria sorte e a das outros. E os investigadores desenvolveram uma equação para conseguirem prever a felicidade das pessoas.
O Dr. Robb Rutledge, que co-liderou o estudo, explica-nos que esta equação pode prever exactamente em que se baseia a felicidade destas pessoas, não só mediante o que acontece com elas mas também com o que as rodeia.
A equação consegue também avaliar como é que a desigualdade pode afectar a felicidade e assim prever quem será mais altruísta.
O estudo envolveu uma série de jogos onde as pessoas que ganhavam podiam dividir o prémio com outras. Ou, caso contrário, não o fazer.
Archy de Berker, que também co-liderou o estudo, acrescenta que a generosidade está directamente ligada com a forma como a nossa vida é ou não afectada pelas desigualdades que experimentamos e assistimos diariamente.
Nestes jogos, as pessoas que ofereceram metade do seu dinheiro, quando tiveram oportunidade de o fazer, não sentiam qualquer tipo de inveja ao experimentar a desigualdade. Por outro lado, aqueles que mantiveram o dinheiro todo para si próprios, não apresentaram nenhum sentimento de culpa mas exibiram imensa inveja.
A equação que prevê o índice de felicidade das pessoas pode ser lido no PsyBlog.
Vale a pena ler!