O consórcio luso-italiano Galp Energia – ENI, vai investir mais de 100 milhões de dólares (92 milhões de euros) na perfuração do primeiro poço de pesquisa em águas profundas em Portugal, a cerca de 80 quilómetros de Sines. O anúncio foi feito pelo administrador Thore Kristiansen, em Londres, por altura da divulgação do plano estratégico da Galp para 2016-2020.
Por seu lado, Franco Conticini, da petrolífera italiana ENI, afirmou numa conferência promovida pela Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC), que a operação de perfuração vai decorrer por um período de cerca de 45 dias, durante o qual um navio vai recolher análises para perceber se há viabilidade para continuar a investigar.
No início deste projecto, a parceira da Galp era a Petrobras mas, em 2013, a empresa brasileira desistiu das operações em Portugal e abandonou os 50% que detinha em projectos de exploração em parceria com a Galp em Peniche e no Alentejo.
Actualmente, a Eni detém uma participação maioritária – 70% – neste consórcio para a prospecção de petróleo na costa alentejana. A gigante italiana detém uma área total de aproximadamente 9.100 quilómetros quadrados de área de prospecção, dividida em três concessões: Lavagante, Santola e Gamba. Os restantes 30% pertencem à Galp.