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Quarta-feira, Junho 25, 2025

Noli me Tangere, Correggio

Guilherme Antunes
Guilherme Antunes
Licenciado em História de Arte | UNL

“Noli me Tangere”, de Correggio. Foi um pintor da Renascença italiana, contemporâneo de Leonardo e Rafael Sanzio

Grande sensualidade nos movimentos de um Cristo belo e intangível, uma Madalena submissa, em que se faz notar a magistral diagonal traçada através dos braços de um e de outro, que é o eixo refinado de uma obra-prima deliciosa e do meu particular encanto.

Pintor de influência maneirista, “pintalga” pormenores que adivinhavam o Barroco garboso, talvez(?) o possamos afirmar.

Informação adicional

Artista: Correggio
Título: Noli me tangere
Material: Pintura sobre painel, Tinta a óleo
Criação: 1525
Dimensões: 130 com x 103 cm
Local: Museu do Prado, Madrid
Período: Renascença italiana


Nota da Edição

Correggio 1489-1534

Correggio é como era conhecido o pintor italiano Antônio Allegri. Foi um pintor da Renascença italiana, contemporâneo de Leonardo e Rafael Sanzio, com obras nos principais museus de todo o mundo.

Antônio Allegri nasceu em Correggio, uma cidade na província italiana de Reggio Emília. A data do seu nascimento é incerta (cerca de 1489). E, era filho de um comerciante. A sua infância e os seus primeiros passos na pintura são pouco conhecidos.

Era descrito por seus contemporâneos como sombrio, melancólico e introspectivo, provavelmente por sua infância numa família pobre e numerosa. Correggio foi um artísta eclético, não sendo possível identificar uma linha única entre suas obras. Pertencia à chamada Escola de Parma mas emergiu sem um aprendizado maior, e não teve grandes sucessores ou aprendizes destacados.

As suas obras são consideradas como revolucionárias e influentes em artistas posteriores. Um século depois de sua morte, as suas obras eram bem conhecidas por Vasari, o grande historiador da arte da época, que disse sentir por não ter havido exposição suficiente da sua obra em Roma. O facto de várias obras terem sido ofertadas a Carlos V, que as levou para a Áustria também o prejudicou. Nos séculos XVIII e XIX, as suas obras foram frequentemente citadas nos diários de visitantes estrangeiros, o que mostra a revalorização de sua arte durante o Romantismo.


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