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João de Sousa

Segunda-feira, Setembro 9, 2024

O básico do Espiritismo

Os princípios da Doutrina Espírita são: A pluralidade das existências, a pré existência do espírito antes do nascimento e a continuação da vida após a morte, a intercomunicação entre encarnados e desencarnados, recompensas e penas, não como premiação ou castigo divino, mas como consequência natural dos atos praticados

Quem somos nós?

Espíritos imortais.

De onde viemos?

Do plano espiritual.

Para onde vamos após desencarnarmos?

Retornaremos para o plano espiritual.

O que estamos fazendo aqui ou por que reencarnamos?

Estamos aqui ou reencarnamos para evoluir.

O que devemos fazer para evoluir?

Devemos seguir a máxima: “Amem a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”.

Como amar Deus e o próximo como a nós mesmos?

Jesus nos coloca como ponto de referência por que: Quem se ama preserva a saúde. Quem se ama não bombardeia o seu corpo com elementos nocivos, nem o espírito com a ira, a inveja, o ciúme, a vingança, o ódio, etc. Quem ama a Deus acima de todas as coisas, respeita toda sua criação e suas leis. Respeita seus semelhantes porque sabe que todos fomos criados por Ele e que Ele a todos nos ama.

Mas, como fazer isso numa só vida?

Não conseguiremos evoluir plenamente numa encarnação apenas. Por isso, reencarnaremos quantas vezes forem necessários para alcançarmos a angelitude.

Quantas vezes já reencarnámos?

Cada um de nós foi criado em data diferente. O número de encarnações não é possível saber exatamente. A única certeza é que todos nós já reencarnamos inúmeras vezes e reencarnaremos mais inúmeras vezes pela frente.

É possível diminuir o número de reencarnações?

Sim. Dependerá do esforço que o Espírito fizer para vivenciar o bem e de não continuar a vivenciar o mal.

Podemos reencarnar como animais?

Não, nunca. Nossa tendência é evoluir. Se voltássemos como animais seria um retrocesso evolutivo.

Allan Kardec

Por que a dor e o sofrimento?

A dor e o sofrimento ajudam-nos no aprendizado e na evolução.

A dor e o sofrimento existem para aprendermos e evoluirmos? 

Não. A dor e o sofrimento só existem porque não exercitamos o amor, a lei de amor. A dor não é uma lei, é uma consequência de nossa inconsequência.

Então, não precisamos sofrer para evoluir?

Não. Porque em vez de “pagarmos” sofrendo, podemos “pagar” amando.

Espírita casa-se no tempo religioso?

Não. O casamento espírita é só no civil.

Espírita batiza?

Não. O Espiritismo não adota ritual. Há muitos batizados cometendo delitos, e há muitos que não são batizados que vivem de maneira sã. Seremos julgados pelos nossos atos e não por sermos ou não batizados.

Espírita é supersticioso?

Não.

Espírita acende vela?

Não. Vela não ajuda em nada os desencarnados, mas sim a prece.

O que o Espiritismo não adota?

O Espiritismo não tem dogmas, não tem rituais, não adota em suas reuniões e em suas práticas qualquer tipo de paramentos ou vestes especiais, cálice com vinho ou bebidas alcoólicas, incenso, mirra, fumo, altares, imagens, andores, velas, procissões, trabalhos espirituais, talismãs, amuletos, sacrifício animal, santinhos, administração de indulgências, confeção de horóscopos, exercício da cartomancia, quiromancia, astrologia, numerologia, cromoterapia, pagamento de promessas, despachos, riscos de cruzes e pontos, não tem curas espirituais com cortes, fórmulas mágicas para resolver problemas sentimentais, financeiros, etc.

Quais os princípios da Doutrina Espírita?

Os princípios da Doutrina Espírita são: A pluralidade das existências, a pré existência do espírito antes do nascimento e a continuação da vida após a morte, a intercomunicação entre encarnados e desencarnados, recompensas e penas, não como premiação ou castigo divino, mas como consequência natural dos atos praticados (Lei de Causa e Efeito).

O que o Espiritismo proíbe ou é contra?

O Espiritismo não é contra nada e não proíbe nada. Costumamos dizer que não somos a favor de certas coisas. Quando dizemos ser contra, colocamo-nos numa posição de imposição. E como somos a favor do livre arbítrio, não devemos ser contra ou proibir nada. A Doutrina Espírita mostra-nos as consequências de nossos atos, sendo que a cobrança deve vir da nossa consciência.

Umbanda, quimbanda e candomblé são esiritismo?

Não. Muitos dizem ser “kardecista” para distinguir da Umbanda, etc. Mas, quando respondemos “sou kardecista” estamos afirmando que o Espiritismo se divide com várias denominações, o que não é verdade. Muitos dizem, por exemplo: “alto espiritismo, espiritismo de mesa branca, linha Kardecista, Espiritismo do Bem, etc.” Mas Espiritismo é um só. Centro Espírita só os que seguem a Doutrina dos Espíritos. As outras religiões que usam o nome “Centro Espírita” e divergem dos ensinamentos dos Espíritos que estão nas obras básicas codificadas por Kardec, não são Centros Espíritas, são Casas Espiritualistas.

Por que muitos espíritas dizem: “eu ainda não sou espirita, porque não sou perfeito.”?

Porque não entenderam que se esperarmos a perfeição para dizermos ser espíritas, não seremos nunca. Pois, quando alcançarmos a perfeição, não seguiremos mais uma religião, ou melhor, um rótulo religioso, porque nossa religião será a prática do AMOR. Kardec disse que: “Reconhece-se o espírita pelo esforço que ele faz para melhorar-se”, significa que, se temos algo a melhorar, é porque não somos perfeitos.

Espírita faz promessa?

Promessa é troca, barganha, faça isso, que eu faço aquilo. Tudo deve ser feito com carinho, amor e sem interesse. Deus, Jesus, os socorristas que trabalham em nome deles não estão interessados em pagamentos, mas sim em fazer o bem e melhorar espiritualmente os encarnados. Os espíritas também pedem coisas em suas preces, mas são orientados a dizer sempre em seus pedidos: “Seja feita a Sua vontade”, porque só Deus sabe o que é melhor para nós.

Kardec inventou o Espiritismo?

Não. Como ele mesmo disse, sua parte na obra, de revelar a Doutrina Espírita foi a de haver coletado, coordenado e divulgado os ensinamentos trazidos pelos Espíritos (desencarnados) através de vários médiuns.

Por que Kardec é chamado “o codificador”?

Por organizar os ensinamentos revelados pelos espíritos formando uma coleção de leis (um código) é que Allan Kardec foi chamado “O Codificador”.

Quem é Jesus para o espirita?

Jesus é para o espírita um espírito iluminado, já muito evoluído.

Então Buda, Maomé, etc., são menos iluminados que Jesus?

Para os espíritas, Jesus é o espírito de maior evolução que já encarnou na Terra. Embora Buda, Maomé e outros, também tenham sido seres iluminados e evoluídos.


Por opção do autor, este artigo respeita o AO90



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