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Quinta-feira, Março 28, 2024

O comunista e o escritor Dalcídio Jurandir

O escritor paraense Dalcídio Jurandir completaria, nesta quinta-feira (10), 110 anos de idade. Ele nasceu em 10 de janeiro de 1909 em Ponta de Pedras, na Ilha de Marajó. E viveu até 16 de junho de 1979. Este ano marca, portanto, também os 40 anos que deixou a vida.

Dalcídio Jurandir, que é injustamente pouco conhecido, foi um escritor do primeiro time das letras nacionais. Comunista desde a juventude, quando atuou na Aliança Nacional Libertadora (ANL), tendo sido preso por esta ousadia, sua literatura oscila entre os aspectos social e político e a finura e clareza da escrita, numa verdadeira artesania artística que remete, garante o especialista e professor de Literatura na Universidade Fedeal do Pará, Gunter Karl Pressler, a escritores como Marcel Proust e James Joyce.

Dalcídio Jurandir, que é injustamente pouco conhecido, foi um escritor do primeiro time das letras nacionais. Comunista desde a juventude, quando atuou na Aliança Nacional Libertadora (ANL), tendo sido preso por esta ousadia, sua literatura oscila entre os aspectos social e político e a finura e clareza da escrita, numa verdadeira artesania artística que remete, garante o especialista e professor de Literatura na Universidade Fedeal do Pará, Gunter Karl Pressler, a escritores como Marcel Proust e James Joyce.

Leia, a seguir, o artigo do professor Gunter Karl Pressler:

Em 2009 comemora-se o centenário do escritor Dalcídio Jurandir (1909 a 1979). A premiada obra dalciana reflete a crise social e política da primeira metade do século XX, fazendo da arte literária campo de luta

O projeto literário de Dalcídio Jurandir (1909-1979) foi esboçado em 1929 e resultou em onze romances, o último publicado em 1978 (Ribanceira). Dalcídio trabalhou, naquele ano, como secretário municipal no Baixo Amazonas, onde vivenciou o final da “Velha República”. As publicações iniciaram com sua premiação no Concurso Vecchi-Dom Casmurro (Rio de Janeiro) (1), em 1940, quando os romances Chove nos Campus de Cachoeira e Marajó ganharam o primeiro e o terceiro lugar. Suas  atividades como jornalista e escritor e suas publicações abrangem cinquenta anos, desde o movimento dos Modernistas, passando o auge do romance social dos anos 1930 (Rachel de Queiroz, Jorge Amado, José Lins e Rego, Graciliano Ramos), até bem além das experiências da poesia concreta (iniciadas em 1956) e do romance que mudou a história e a crítica da literatura brasileira Grande Sertão: Veredas (também em 1956), ou – se medirmos em coordenadas políticas – do período da República Velha e do movimento do Tenentismo, entre 1922 e 1930, e do Estado Novo de Getúlio Vargas, do governo Juscelino Kubitschek, passando pela primeira experiência do Parlamentarismo, na década de 1960, até ao início do Governo Militar do general João Baptista Figueiredo.

O “Ciclo do Extremo Norte” – Chove nos Campos de Cachoeira (1941), Marajó (1947), Três Casas e um Rio (1958), Belém do Grão Pará (1960), Passagem dos Inocentes (1967), Primeira Manhã (1967), Ponte do Galo (1971), Os Habitantes (1976), Chão dos Lobos (1976) e Ribanceira (1978) – narra a história e trajetória do personagem Alfredo. O romance Marajó não contém Alfredo, mas outros personagens (Alaíde, Missunga e Ramiro) são referidos posteriormente em outros. O romance pode ser lido como painel preparatório da história de Alfredo. O horizonte da expectativa do jovem personagem central, nos primeiros dois romances, é a grande cidade, Belém. Nos romances posteriores, Alfredo realiza o curso primário e inicia seus estudos no ginásio; o interior é lembrado a partir da vivência urbana em Belém. No penúltimo romance, Chão dos Lobos, o jovem de aproximadamente dezenove anos embarca para o Rio de Janeiro, tentando a sorte. O último, Ribanceira narra a volta de Alfredo, entretanto com vinte anos, ao interior, desta vez como secretário municipal: “Aqui desembarco, não como no cais do Rio de Janeiro, descarregado nas muletas da Sem Nome […] Aqui Secretário o lavrador de pratos do Café São Silvestre na Saúde” (Ribanceira, 1978: 10).

Esses onze romances trazem a história social, cultural e política da Amazônia (o mundo dos donos da terra, os fazendeiros, e o povo que trabalha e sobrevive) no contexto cultural e político do Brasil; descrevem os conflitos da humanidade, em geral, pelo conjunto dos discursos narrativo e metafórico complexo. A experiência na vida real do autor se duplicou na obra ficcional, pois do interior Jurandir foi para Belém e, depois, à capital política e cultural do país: Rio de Janeiro.

Diante do poder econômico centralizado e da fragmentação social, visível na Europa – e particularmente na Amazônia em sua dependência da exploração da borracha – Jurandir configura com a trajetória de Alfredo o ideal socialista “Saber é poder” (August Bebel). Neste sentido, o projeto romanesco foi escrito contra a decadência econômica da vasta e rica região da Amazônia, mas sabendo e expressando um fundo melancólico. Sem esperança nenhuma, depois da breve experiência como secretário municipal, removido pela conjuntura política, Alfredo encontra-se desiludido na casa de Dona Dudu, em Belém:

“Novamente na pedra. Os santos na mesa. Quero abrir uma janela. Roçando a cabeça na palha do teto, o Santo Antônio: te desengana, meu filho, que não faço milagres. A máquina de costura, as três cadeiras velhas.Novamente na pedra. Toda faca, nessa pedra, acha o seu gume?”

(Ribanceira, 1978: 330)

No plano estético do Ciclo se expressa a densidade da experiência individual e espiritual da situação político-cultural do país no início do século XX, posterior à Semana da Arte Moderna e à recondução da independência nacional tanto no campo político e cultural quanto na situação do intelectual do Norte – da Amazônia. No contexto do romance moderno, Jurandir é sem dúvida herdeiro dos grandes narradores e romancistas do século XIX, executando a inquietação existente desde o início do século XX: “a pretensão a fazer estilo” (02). Sua obra cria uma visibilidade externa por “necessidade” cultural-ideológica (o projeto literário) e uma visibilidade interna (humana, universal), na verdade, em busca de uma terceira visibilidade – a mais característica e mais duradoura: a visibilidade poética, a da palavra.

Jurandir inicia o projeto literário em duas direções: ainda no espírito niilista da virada do século em Chove nos Campos de Cachoeira (o fracassado poeta Eutanázio, leitor de Schopenhauer), mas já configura com Marajó um romance social da década de 1930. A autenticidade e a vontade do projeto – mais tarde, explicado como tentativa de transmitir “em termos de ficção, o que vive, sente e sonha o homem marajoara” (1996: 28) – recusam a adaptação do realismo socialista do programa da política cultural da União Soviética. Uma vez experimentou o estilo político-didático com o romance Linha do Parque (1959), fora do Ciclo. Trata-se da história do movimento sindicalista no Rio Grande do Sul.

Considerar a situação política daquelas décadas (o golpe de Getúlio Vargas, a Segunda Guerra Mundial, a volta de Vargas, o anticomunismo feroz) significa refletir sobre as condições da vontade e da autenticidade moral do escritor como exercício estético em torno das possibilidades de resistência política e cultural. A consciência das limitações de ação, a necessidade de não perder o passado, sua cultura e os costumes não tinham como evitar a melancolia. Desta forma, Leandro Konder focaliza em Walter Benjamin o “Marxismo da Melancolia”.

A consciência revolucionária não pode se prosternar diante das representações usuais do passado. A crítica revolucionária do que está acontecendo implica a crítica revolucionária do que aconteceu. “Redenção do passado é revolucionamento do presente […] coincidem”, para Benjamin (1989: 8).

“Os meus livros ficaram como um instrumento de nostalgia, o registro de uma cultura que está sendo destruída pela invasão da Amazônia”, diz Jurandir (1996: 29). O que Konder constata para Benjamin vale também para Jurandir: “era também um revolucionário, que não cedia à tentação da acedia, porque estava possuído pela paixão de contribuir para a transformação do mundo” (1989: 11). “Meu romance é um romance político”, diz Jurandir:

“Fui menino de beira-rio, do meio do campo, banhista de igarapé. Passei a juventude no subúrbio de Belém, entre amigos nunca intelectuais, nos salões da melhor linguagem que são os clubinhos de gente de estiva e das oficinas, das doces e brabinhas namoradas que trabalhavam na fábrica […] Os temas dos meus romances vêem do meio daquela quantidade de gente das canoas, dos vaqueiros, dos colhedores de açaí […] Acumulei experiências, pesquisei a linguagem, o falar paraense, memórias, imaginação, indagações”.

Ele fala do “desmatamento cultural” e expressa sua esperança, mas uma esperança benjaminiana: “Nós somos obrigados a ter um pessimismo viril, como dizia Gorki. Um pessimismo positivo, que vem da crítica constante. Um pessimismo com esperança” (03). Jurandir compreende sua obra no contexto do romance moderno e cita “três grandes políticos no romance moderno sob a aparência de artistas puros ou puros visionários: Kafka, Joyce, Faulkner” (1996: 33). Retomando o termo da terceira visibilidade, aquela mais característica e mais duradoura, a visibilidade poética, o próprio escritor confirma:

“Já uma banalidade dizer que é impossível a um romanista, o menos intemporal dos artistas, fugir do seu tempo. E intemporal, uma palavra, ela existe? Atrás dela pode estar o paraíso, ou a evasão mais sem vergonha. O que existe é o homem, terrestre, temporal como o diabo, e está aí a sua grandeza” (1996: 33).

A ficcionalização de Jurandir tanto comenta a situação histórica mais recente quanto lança uma visão geral sobre o projeto colonial, por exemplo, através da voz de Dona Inácia quando olha para a goiabeira no pátio da casa. O trecho descreve metaforicamente aquilo que aconteceu com o senador Antonio Lemos e marca a vida política no Brasil até os dias atuais.

“– Ah, passarinhos do meu peito. Tivesse leite nestas mamas, eu amamentava vocês todos e não homens. Não foi vocês que traíram o velho, lhe pregando flor na lapela, no peito da sobrecasaca. E com homem caído, não foi vocês que cuspiram no rosto do homem nem deram pontapé onde antes lambiam. Não foi vocês que assaltam a casa do homem e tudo comem e tudo roubam. Os canalhas, os ladrões, os perjuros estão ali no galho da goiabeira? Estão?”

(Belém do Grão Pará, 2004: 55)

Walter Benjamin diz que o cronista “narra os acontecimentos sem distinguir entre os grandes e os pequenos” (1987: 223), considerando que nada seja perdido para a história. O cronista é anterior ao historiador que seleciona entre os acontecimentos aqueles que poderiam ser “fatos históricos”, a fim de “classificar as formas, defini-las, expor seus mecanismos e sua dinâmica” (Mauro, 1975: 14). O romancista organiza a história de forma diferente, reconhecendo “outros sistemas dialéticos das vontades […] dialéticas no plural” (1975: 14). Ele sabe da misteriosa relação entre passado e presente, daquela que Benjamin fala na segunda tese “Sobre o Conceito da História”. Benjamin liga essa relação à “imagem da felicidade”, que é “totalmente marcada pela época que nos foi atribuída pelo curso da nossa existência” (1987: 222). Jurandir vive consciente e ativamente a relação entre história e política como amazônida no Brasil da primeira metade do século XX: o declínio da era da borracha traz o passado da toda colonização ao presente numa citação “na ordem do dia” (Löwy, 2005: 54). O romancista Jurandir revive sua história individual no contexto histórico da região através do “sistema dialético da vontade” de escrever um romance.

No último romance, o personagem central Alfredo dialoga com o personagem central do primeiro romance, Eutanázio, que somente representa no mundo ficcional a tentativa da “redenção individual”: o fracassado empregado de uma livraria da capital não consegue sair da infelicidade do homem esquisito como poeta/escrivão do interior que lutou contra o “princípio do mundo” na figura da Irene:

“Sim, como veio tão bela! […] Veio calma na sua marcha para a maternidade […] Desejou passar a mão naquele ventre como a enchente, como a chuva que estava caindo sobre os campos. Desejaria beijá-lo. Estava vendo ali a Criação, a Gênesis, a Vida” (1998: 399s).

Alfredo não só queria aceitar ou sofrer seu destino; ele queria estudar, a fim de conhecer o mundo e de se meter no mundo. Em Ribanceira, seu projeto de se tornar escritor (não poeta como seu irmão) está no lado inverso da sua atividade de secretário (ou jornalista, na vida real do autor). O comunista Jurandir está engajado no presente, mas sabe que o direito à felicidade também deveria valer para o passado, não só como projeção para o futuro.

Diante da situação histórica das décadas de 1920 e 1930, Terry Eagleton constata duas soluções para escritores socialistas: “Uma é o socialismo, que se apresentou na Europa Oriental como o stalinismo […] A outra solução, de certo modo, menos abusiva, é a estética“ (1993: 235). No caso de Jurandir, podemos dizer que viveu as duas opções, uma como romancista do Ciclo do Extremo Norte, e outra pelo engajamento político, experimentado no plano estético com a realização do romance Linha do Parque. Significativamente, este romance é o único até agora traduzido para uma língua estrangeira – para o russo – em 1961. No plano do Ciclo, Jurandir criou uma linguagem poética própria à denúncia da injustiça social. A oralidade figurada proporciona um ritmo lento, que lembra “certas músicas em órgão, lentas e profundas” (Jorge Amado, 1996: 10), em que o leitor mais que desejaria se perder. Como diz o próprio Jurandir:

“Eu não sou um escritor de grande público. Os meus livros não têm o principal encanto das grandes tiragens, que é essa habilidade para fazer o leitor ser atraído pelo enredo, pelo desenvolvimento da urdidura. Eu me fixo muito na linguagem, nos vagares da narrativa, no ritmo lento das cenas” .

(1996: 29)

A estrutura complexa da narrativa mescla-se com a denúncia social e mostra “uma objetividade do subjetivo que implica enriquecimento mais que estranhamento”. Nisso resulta numa “desconstrução da antítese entre liberdade e necessidade, na medida em que cada elemento da obra de arte aparece ao mesmo tempo milagrosamente autônomo e misteriosamente subordinado à lei do todo” (Eagleton, 1993: 235). O leitor é chamado a resolver a charada da história (do enredo e da história real). O crítico literário contemporâneo das edições não conseguia ver a inovação e entendeu o mundo apresentado na moldura do horizonte de expectativa da crítica social do romance da década de 1930 ou como obra regionalista, então, menor.

Eagleton defende uma visão ideológica materialista diante um mundo em fragmentos: “A ideia não é o que está por trás do fenômeno como uma essência que o informa, mas é o modo pelo qual o objeto é conceitualmente configurado nos seus elementos diversos, extremos e contraditórios”. Nesta sensível aceitação e preservação dos “elementos díspares em toda sua irredutível heterogeneidade” (1993: 239), Jurandir narra as histórias da gente de Marajó como gente deste mundo numa espécie de “sociologia poética” (1993: 240), mas numa complexidade narrativa que desafiava demais – como ressaltamos – o horizonte de expectativa da crítica literária contemporânea.

Concluímos. Três características marcam o trabalho de Dalcídio Jurandir como obra literária sui generis: a linguagem altamente poética como recriação plástica da oralidade, o recurso linguístico moderno do discurso indireto livre, mesclando diversos tipos de narradores ou vozes numa complexidade estrutural que proporciona descrição e narração – até o leitor se confunde –, por exemplo, somente três a quatro meses passam, na verdade, só quatro dias constroem o plano da narração de Chove nos Campos de Cachoeira, 16 dos 20 capítulos. Nos romances posteriores, parece que Alfredo não cresce. No detalhe, observa-se a arte de lidar com o tempo: em Três Casas e um Rio, o narrador resume em seis linhas a história do acidente da Marinha com o fogo, um assalto no meio de uma introspecção do personagem central, depois, em intervalos, o leitor conhece toda a história e sua importância para Alfredo e para a composição.

As cores regionais caracterizam a paisagem dos acontecimentos, dos personagens e dos autores, mas não são critérios estéticos ou genéricos –, são características da visão do mundo de um grande escritor. Os conflitos da história, os sentimentos e pensamentos dos personagens e o próprio discurso do narrador expressam a qualidade humana como tal e, particularmente, nas situações de limite e de luta social pela felicidade e pela identidade cultural.


Notas

(01) Jorge Amado, editor-chefe da revista literária semanal Dom Casmurro criou, em 1937, juntamente com a editora Vecchi um concurso literário para romances. A revista, que circulou entre 1937 e 1944, foi a mais importante publicação do gênero no Brasil. Na época, chegou a atingir 50 mil exemplares por semana, foi um ponto de referência para toda a esquerda política (cf. http://pt.wikipedia.org).

(02) “Me lembro que fiz essa tentativa com uma literatura desenfreada e uma pretensão a fazer estilo, que era um espetáculo” (1941/1996: 14). Em relação a outro escritor brasileiro, já famoso, Oswald de Andrade, o jovem A. Candido ressalta: “Nota-se n’Os Condenados […] uma técnica original de narrativa e uma procura constante de estilo. Um esforço de ‘fazer estilo’” (“Estouro e Libertação”, publicado primeiramente em 1943 e incluído no livro Brigada Ligeira (1945); reeditado in: Vários Escritos (1970: 38).

(03) 1996: 29. Quem não pensa na famosa frase de Benjamin: “A esperança só nos é dada por consideração àqueles que não têm mais esperança” (1974: 201), citado por Herbert Marcuse em One-Dimensional Man, publicado no Brasil sob o título Ideologia da Sociedade Industrial.

Bibliografia

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Texto em português do Brasil

Exclusivo Editorial PV / Tornado


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