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Nome do autor
Filipa Vera Jardim
Mantém o blogue literário “Chez George Sand” onde escreve regularmente.
60 Artigos
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Carta à minha memória
XXXI. A beleza.
Minha memória,
São belos os olhos que me recordas.
São belos, todos os olhos que me recordas e os risos que me chegam de...
Carta à minha memória
XXX. Daquilo que nunca recordo.
Minha memória,
Porque não me trazes tu, esse preciso instante?
Eu sei que ele existiu mas não o recordo… Não sei as...
Carta à minha memória
XXIX. A Ausência.
Minha memória,
Sabes que eu recordo. Recordo com muito gosto tudo o que me envias e recordo cada uma das lembranças, por vezes,...
Carta à minha memória
XXVIII. Chegou de repente.
Minha memória,
Chegou de repente, o bicho e invadiu tudo.
Um bicho redondo, sem arestas definidas nem olhos para ver. Sem orelhas para...
Carta à minha memória
XXVII. História.
Minha memória,
Foi exactamente assim que tudo se passou. Nem uma vírgula a mais nem uma vírgula a menos. Os factos aconteceram dessa precisa...
Carta à minha memória
XXVI. Transparência.
Minha memória,
Lembro-me de ti na tua transparência. As coisas que me disseste e as outras que me chegaram por via da tua alma...
Carta à minha memória
XXV. Convida-me Minha memória.
Minha memória,
Convida-me minha memória. É preciso que me convides a permanecer, a usufruir, a participar. Só quem é convidado pode realmente...
Somos todos sefarditas
Nos últimos dias assistimos a um pedido de revisão da lei que concedeu a nacionalidade portuguesa aos judeus sefarditas, vítimas de um dos períodos...
Carta à minha memória
XXIV. Esquece esta realidade.
Minha memória,
Não quero que me lembres de nada que aconteça agora.
O que acontece agora não faz parte deste mundo. Não como...
Carta à minha memória
XXIII. O medo.
Minha memória,
Não sei de onde vem este medo que me trazes e que me invade para além de tudo.
Lembro-me que antes não...
Carta à minha memória
XXII. O sono.
Minha memória,
Recebeste a minha última carta, do tempo que te perdi e respondeste-me.
Afinal, dizes-me a rir, pode não ter sido absolutamente assim....
Carta à minha memória
XXI. O dia em que te perdi.
Minha memória,
No dia em que te perdi, minha memória, começou por me chover forte dentro do peito. Uma...
Carta à minha memória
XX. Amanhã levo-te a viver comigo.
Minha memória,
Amanhã levo-te a viver comigo e sou eu que te vou construir.
Percebi isso muito recentemente, que era possível...
Carta à minha memória
XIX. Mudei de lugar.
Minha memória,
Mudei de lugar minha memória. Demorei os olhos em cada recanto, em cada acontecimento, na curva coçada do braço do...
A circulação do livro no espaço da lusofonia
No que diz respeito à língua, e porque em português nos entendemos, à partida não haveria grandes entraves. E, digo à partida porque eles...