Recorde-se que no centro do escândalo está a empresa de advogados Mossack Fonseca, sediada no Panamá, revela o site Clases de Periodismo.
A obra descreve o trabalho do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (CIJI), que levou à revelação do escândalo de corrupção de uma elite económica, a qual recorre a paraísos fiscais e sociedades em offshores para fugir aos impostos nos seus países de origem.
O CIJI, através de mais de três centenas de repórteres de dezenas de países, trabalhou durante quase um ano para expor a trama de corrupção e fraude fiscal. Micael Pereira, do jornal Expresso, e Rui Araújo, da TVI, são os repórteres portugueses que fazem parte deste Consórcio que se debruçou sobre o caso.
A editora salienta que tudo começou com uma mensagem anónima recebida por Bastian Obermayer: “Estás interessado em receber umas informações? Quero divulgá-las”. O jornalista, que trabalha para o Süddeutsche Zeitung, começou a receber documentos que revelavam a relação entre paraísos fiscais e “ministros, presidentes, ditadores, sheikhs, emires, reis, mafiosos, agentes secretos, funcionários da FIFA, aristocratas, artistas, ases do futebol e multimilionários”.