Poema inédito de Alice Coelho
Suspenso
Suspenso
No tempo
Como marioneta dançante
Preso por cordas a balançar
Num espaço cambaleante
Sem horas para te abraçar
Suspenso
No tempo
Aquele beijo perdido
Breves instantes
Em bocas secas mordido
Pensamentos distantes
Suspenso
No tempo
Embalado pelo vento.