Poema de Ernesto Dabo
“Assim és”
Antes que o tempo subscreva o dia
faço da fuga
chegada de outro modo de estar
antes que o teu fazer de coisas remotas
traga outro fogo virado
ao berço de folhas sem notas pardas
no fim da cançãoCresce e desvanece
antes de lábios em afago
a traquina e queixosa birra
que veste ciúme injusto
de mulher-menina
em trajes de mulher-maiorAssim és
a que mais quero
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