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Segunda-feira, Dezembro 15, 2025
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Nome do autor

Vitor Burity da Silva

Professor Doutor Catedrático, Ph.D em Filosofia das Ciências Políticas Pós-Doutorado em Filosofia, Sociologia e Literatura (UR) Pós-Doutorado em Ciências da Educação e Psicologia (PT) Investigador - Universidade de Évora Membro associação portuguesa de Filosofia Membro da associação portuguesa de Escritores
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Vamos falar de literatura

Um dia um berço, um barco, um vazio na plenitude das mais viráveis esquizóides das planícies do fantástico, sim, esse coisa nenhuma que a...

Quantos vinténs de nada?

Enche-me de tédio a algibeira do sonho. Acordo e desacordo sem o sacerdote, é chagada a hora do beijo sórdido no pranto dos cantos. Tantas...

Carta a um garimpeiro de sonhos

(a ti meu amigo Jaques) Sabes, tudo é volátil, acredita, até mesmo a tua ânsia de usurpo, esse clã dom de que te auto-apregoas magoa,...

Casar com flores

Dormira tempos infinitos naquele esplendor especado à porta, a casa era uma moradia sem varandas e nem sequer escadas existiam. Ouviam-se passos a qualquer...

Que raio de barcos blasmos!

Calada só a noite. Às vezes. Ficam restos do espanto de desencanto da tarde e esses afugentam nuvens e vozes fazendo com que a...

Obituário de sons e casas secas

A norte, imbondeiros enfeitados como divas num disfarce para estrofes quem escreverá um dia este encanto sem formas, se desenhos nas paredes da Prússia...

A invenção da liberdade é uma parede

Talvez dentro de qualquer coisa, essa coisa verossímil a que chamaríamos de espasmo num ventilado canto de paredes escuras e sem cor nenhuma. O...

Não vale a pena ser silêncio

Este caudal nascente de fontes imaginárias trazem consigo o vento dos templários, daqueles que viajam como nuvens, sim, ignoremos o nada, são apenas silêncios. Assim...

Lambem-me estes cardápios dos tudos

Não sei que bandeira ostentar. Se a minha ou a que me impuserem os andros, os tais que descrevo quando me perdia nas alamedas...

As sombras repousam na falésia

Com elas ou nelas todo o tempo perdido. Nunca se perde tempo com nada, a escola é passado e ainda assim o mais presente...

O texto aparece na paisagem inventada

Madrugada ainda cheira a vento. Ao fundo, sinistros passos de letras que deambulam silêncios para se calarem as estrelas. Talvez algum mar por ali,...

Não te escrevo texto nenhum raios me partam aos textos!

Não te vou escrever texto nenhum, vou apenas dizer-te que te amo como as palavras levadas não explicam, fica o sabor nos poros o...

És meu amor, não és minha mãe

Enrolar-me quase caladinho no teu corpo como se as sombras fossem naves no deserto dos meus sonhos. Ouvir o gesto dos beijos como plantas...

Psicografia. A encarnação dos andros

alma da família que nunca escolhemos.“afinal, quem decide tudo isto, é certamente Deus.” lembro-me dessa época, ainda em pequeno recebido por um lugar desconhecido e...

Viver no tempo errado

Um zunido de nada, essa onomatopeia num canto qualquer e contigo sou cerro. Imito-me talvez ao sonhar-te, este errante dispersar de cânticos, diziam os...

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