A associação Orquestra Clássica do Centro e a Associação José Afonso realizam este sábado, 11 de Março, um encontro no Pavilhão Centro de Portugal, em Coimbra, pelas 15h15.
No ano em que se comemora o 30º aniversário da morte de Zeca Afonso, o Núcleo da AJA de Coimbra quer associar-se às iniciativas que por todo o País se estão a realizar, sob o mote “Insisto não ser Tristeza”.
Além da assinatura de um protocolo com o propósito de promover a cooperação entre ambas as instituições, estarão presentes Francisco Fanhais e Rui Pato da direcção da AJA e Deolinda Correia, coordenadora do Núcleo do centro do País. A apresentação e moderação do debate ficará a cargo do jornalista Jorge Castilho.
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos nasceu a 2 de Agosto de 1929, em Aveiro. Estudou em Coimbra, no curso de Ciências Histórico-Filosóficas da Faculdade de Letras, foi professor em várias escolas portuguesas e também viveu em Moçambique.
Ao longo da sua carreira como cantor e músico interpretou o fado de Coimbra mas viria a alcançar a popularidade com as canções de intervenção, contra o regime do Estado Novo. A 23 de Fevereiro de 1987, aos 57 anos, “abalou para outras paragens”.
Em Novembro do mesmo ano, um grupo de homens e mulheres cria a Associação José Afonso “como forma de perpetuar a obra e o exemplo cívico do poeta, andarilho e cantor”
Trinta anos depois, a AJA “insiste não ser tristeza” e quer assinalar a “memória, a poesia, a música e a postura de José Afonso com empenho e alegria”. Através de quinze núcleos distribuídos pelo território nacional, a que se junta a cidade de Bruxelas, está a realizar uma série de iniciativas: concertos, exposições, debates, tertúlias, edições e ainda a constituição de um Centro de Recursos Educativos.
