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João de Sousa

Segunda-feira, Dezembro 15, 2025
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Nome do autor

Vitor Burity da Silva

Professor Doutor Catedrático, Ph.D em Filosofia das Ciências Políticas Pós-Doutorado em Filosofia, Sociologia e Literatura (UR) Pós-Doutorado em Ciências da Educação e Psicologia (PT) Investigador - Universidade de Évora Membro associação portuguesa de Filosofia Membro da associação portuguesa de Escritores
183 Artigos
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De crosta a crosta

Um vazio repentino contra a pele do peito, um jeito estranho de sentir dizem, são amálgamas contra as escamas deste leito vazio. Restos da...

É não viver, porque sim, é viver!

Saibamos das cores entre as flores que cintilam, mora longe, muito longe mesmo esse registo de enfeites descoloridos só vocês sabem, sei e entendo. Cada...

As cores da rutura

Um pacto entre mim e o silêncio. Calei-me de vez. Brincarei apenas nestas ravinas de saudade e medo, nestes eucaliptos da verdade num cheiro...

Apenas a lua quando acorda

Sinto-me a perpétua ir das suas lágrimas neste esplendor de sons tão peçonhosos, estes rios que secam na aurora no definhar das ideias. Um...

Nos taipais da utopia

O ring dos songs que eram, o solfejo ignóbil da matemática quântica dos sabedores da natureza, as vozes cruas do infinito nestes quatro cantos...

A estipóide amarelada dos laranjais

Sonhei-me por existir. A blusa incolor que me reveste por dentro é como canaviais que se atropelam por tostões neste torrão de ventos para...

O espelho que nos emagrece

E como não poderia deixar de ser a permanente presença do espelho Tempos em que ouvia Chopin e soletrava Mozart, lia nos recônditos mais salubres...

Amo-te Maria Madalena

Nas trincheiras vazias do céu, do longe, nas calmas sinuosas deste frio arrebatado onde tu, comigo, me abraças num fresco apertado. Havia céu, havia...

Hora de tudo para tantos: somos poucos ainda assim!

Calçadas e vielas, um deserto de ensurdecer. Um céu azul enfeitado de nóbregas cálidas para me acompanharem os delírios, sinto um frio sem explicação,...

Sabes Mila

Foste o arco de valdevez que o sonho não desfez! Sabes, em linhas tortas nasce o infinito que ainda assim ilumina a tua voz....

Quando os meus anjos me chamarem irei despedir-me de ti

Irei garantidamente despedir-me de ti, mas apenas quando os anjos me chamarem. Um velho rio sob estas pontes de cidade nação onde mora menos a...

A linearidade obtusa da razão

As esquinas do tempo são templários do silêncio, vírgulas entre números enumeram a vontade e a gente ali, seguindo o obtuso dos dias vergados...

O charco cheio da secura amarela

Ainda o rugir da madrugada e já frio. Tudo se espanta contra que tédio de voluntários do Arizona nesta olimpíada onde só riscos nos...

Irrita-me tanto não conseguir falar com ninguém

Ecos e remorsos a cabeça estiola. Vómitos vespertinos como sombras de sapos que se vadiam enquanto nada mais ali se passa, nada mais se...

Não nasci para ninguém

Sabes mãe, não havia nunca ter nascido. Sim, e como as memórias viajam de trás para a frente e frente para trás. Lembro-me ainda daquele...

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